Após afastar, Jovem Pan decide demitir Constantino, Zoe e outros; veja a lista
A emissora tenta renovar seu quadro de funcionários
Publicado em 15/01/2023 às 13:25,
atualizado em 15/01/2023 às 13:53
A Jovem Pan deu mais um passo na tentativa de renovar seu quadro de funcionários. A emissora, que quer evitar mais problemas com o Poder Judiciário, demitiu alguns nomes que já haviam sido afastados na semana passada, como Rodrigo Constantino, Paulo Figueiredo e Zoe Martinez.
Na última terça-feira (10), o NaTelinha noticiou que os três foram afastados após orientação do Conselho, por conta do processo que o Ministério Público Federal está movendo contra o canal. A instituição instaurou inquérito para apurar a má conduta da emissora, que, na visão do MPF, existem indícios que seus comentaristas defenderam os atos terroristas que aconteceram em Brasília no início do mês.
Segundo informações adiantadas pelo Tudo Rádio e confirmadas pela reportagem junto a fontes do mercado, a lista de dispensados pela JP ainda inclui Marco Antonio Costa, Fernão Lara Mesquita e o Coronel Gerson Gomes.
Os desligamentos foram feitos com a intenção de renovar o quadro de apresentadores e comentaristas do canal, que deve anunciar novidades em seu leque de jornalistas nos próximos dias. Demitir nomes ligados ao bolsonarismo foi o segundo passo da Jovem Pan para tentar afastar a possibilidade de uma punição grave, como a perda da concessão. Ainda de acordo com o inquérito aberto pelo MPF, o Grupo JP pode ter incitado a massa nos atos golpistas e disseminado fake news sobre o ex-governo e contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Tutinha renunciou à presidência da Jovem Pan
O primeiro passo dado pela Jovem Pan para evitar maiores problemas com o Ministério Público foi a renúncia de Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, conhecido como Tutinha. O empresário deixou a presidência da emissora um dia após o canal ser acusado de defender as manifestações golpistas ocorridas em Brasília.
Segundo apurou o NaTelinha, nos bastidores da JP especula-se que esse movimento foi uma tentativa de blindar o grupo e a família Carvalho, que vem se envolvendo em diversas polêmicas relacionadas ao apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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