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Regina Volpato lamenta fim do Casos de Família e fala sobre Christina Rocha

Hoje na Gazeta, a apresentadora comandou o programa entre 2004 e 2009; nesta semana, SBT anunciou que a atração sairá do ar após 18 anos


Regina Volpato foi apresentadora do Casos de Família entre 2004 e 2009, no SBT
Regina Volpato foi primeira apresentadora do Casos de Família e ficou cinco anos no programa, entre 2004 e 2009 - Foto: Divulgação/Acervo SBT
Por Walter Felix, com Thomaz Rocha

Publicado em 25/08/2022 às 11:00,
atualizado em 25/08/2022 às 11:11

Regina Volpato lamenta o fim do Casos de Família, programa que apresentou entre 2004 e 2009 no SBT. Atualmente à frente do Mulheres, na TV Gazeta, a apresentadora falou com exclusividade ao NaTelinha sobre a decisão da emissora de Silvio Santos. Ela também relembrou os cinco anos em que comandou a atração e afastou os boatos de rivalidade entre ela e Christina Rocha, sua substituta desde 2009.

“Recebi a notícia com muita tristeza. Primeiro, pelos colegas que trabalham lá. Não sei se vão ser remanejados, espero que sim. E o programa é um clássico da nossa televisão. Curioso que, no último sábado, eu estava conversando com alguns amigos e comentamos como o Casos de Família é engraçado, como entrou para a nossa vida e como os memes nos fazem rir”, comenta Regina Volpato.

Ela diz que o Casos de Família e o SBT mudaram sua minha vida. “Foi quando eu saí do jornalismo [na Band] e fui para o entretenimento. Foi quando eu, modéstia à parte, pude levar os invisibilizados para a televisão. Estamos falando de 2004. As chamadas ‘minorias’ não apareciam na televisão, não tinham voz nem vez. Tenho muito orgulho daqueles anos da minha carreira.”

“Minha vida pessoal também mudou. Comecei a ter mais tempo para cuidar de mim, da minha vida. O entretenimento, naquela época, me exigia muito menos que o jornalismo. Pude exercer a minha profissão, que eu tanto amo, de um outro jeito. Levar para a vida real o que a gente ouvia nos telejornais. Foi de tremenda importância na minha vida.”

Regina Volpato

Regina Volpato revela admiração por Christina Rocha: “Impôs o estilo dela”

Regina Volpato lamenta fim do Casos de Família e fala sobre Christina Rocha

As principais lembranças da época são as histórias reais. “Eu tinha a certeza de que as pessoas saíam de lá melhores do que entravam. Acontecia uma conversa entre os convidados, a plateia, a audiência. Na época, a interação com o público não era tão imediata, porque não tínhamos as redes sociais, mas havia uma conversa, uma experiência cognitiva que marcou muita gente. Sinto reflexo disso e o carinho das pessoas até hoje.”

Sua substituta no Casos de Família empregou outro estilo ao programa, como a própria Regina reconhece. “Preciso dizer que tenho profunda admiração pela Christina Rocha. Ela tem estilo, ela impôs o estilo dela. Pegou o programa, deu a cara dela e conduziu muito bem até hoje. Na minha opinião, o Casos de Família é um sucesso.”

“Na minha época, o programa tinha o meu DNA. Neste período apresentado pela Christina, teve o DNA dela. Ela fez um trabalho brilhante. É uma equipe muito comprometida e compromissada.”

Regina Volpato

Ela frisa que, de acordo com as informações divulgadas pelo SBT no início desta semana, há uma expectativa para que a atração retorne ao ar em 2023. “Não vejo ponto positivo, só sinto tristeza em ver esse clássico da nossa televisão saindo do ar. Torço para que volte mesmo no ano que vem”, finaliza Regina.

Casos de Família sai do ar após 18 anos

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A Assessoria de Comunicação do SBT informou que as gravações do Casos de Família serão suspensas nesta semana. “A emissora informa que o programa poderá voltar em 2023, com nova temporada e novas histórias. Vale lembrar que a apresentadora Christina Rocha permanecerá contratada do SBT. No horário da atração serão exibidas novelas. Casos de Família ficará no ar até 7 de setembro", disse a nota.

O NaTelinha já havia noticiado que o Casos de Família corria sério risco de sair da grade do SBT por conta da baixa audiência. A produção vinha tentando gerar interesse do público, reunindo personalidades conhecidas para debater os casos, mas não surtiu o efeito desejado. A situação piorou quando o programa mudou de horário e entrou no ar 2h mais cedo, em novembro.

Quando ainda estava na faixa das 16h, o programa chegava a registrar uma média acima de 4 pontos, em algumas ocasiões, 5. Em abril, já às 14h20, o vespertino alcançou apenas 2,1 na capital paulista, praça que serve de referência para o mercado publicitário, uma queda de 51,2% em relação ao seu horário original, antes das Novelas da Tarde.

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