No SporTV, PVC "surta" e rasga nota de 20 reais ao vivo
Comentarista elucidou o que o Flamengo vem fazendo nos últimos tempos com seus técnicos
Publicado em 23/06/2022 às 07:55,
atualizado em 23/06/2022 às 10:10
Paulo Vinícius Coelho, o PVC, protagonizou uma cena bastante inusitada na noite dessa quarta-feira (22) no programa Troca de Passes, do SporTV. Ao comentar sobre os gastos da diretoria do Flamengo com rescisão de contrato de treinadores, o comentarista pegou uma nota de R$ 20 da própria carteira e rasgou ao vivo. "Eu colo depois", avisou após o susto dos colegas de bancada.
"Gastar R$ 22 milhões em rescisões de contrato de quatro técnicos em 18 meses... Deixa eu ver se tenho uma nota de R$ 20", disse ele um pouco antes de tirar a carteira do bolso, para a surpresa da apresentadora Camila Carelli.
"Tenho! É fazer isso aqui", continuou ele, rasgando a cédula justamente no meio. "O que é isso? Me passa aqui o pix", surpreendeu-se a apresentadora. "Mas é isso! Eu colo depois, eu vou colar depois", brincou PVC, prometendo consertar a nota que leva o Mico Leão Dourado.
PVC pediu desculpas por "ato falho"
Ao fim do Troca de Passes, PVC recordou o que fez minutos mais cedo e prometeu uma doação para compensar aquilo que ele chamou de "ato falho". "Vou recuperar minha cédula", disse ele.
"Amanhã vou fazer uma doação de R$ 200 em quentinhas para compensar o ato falho que cometi. Peço desculpas", disse o jornalista.
Confira o vídeo:
realfutebolnews
Comentarista cometeu crime
De acordo com o artigo 163 do Código Penal, rasgar dinheiro (destruição, utilização) é crime. Riscar ou escrever em nota também é crime (deterioração). "Se o próprio agente (particular), rasga, suja, inutiliza ou destrói (uma cédula de dinheiro pode ser destruída literalmente pondo fogo sobre ela, por exemplo), papel-moeda ou metálico, ainda que seja de sua propriedade, configura-se o crime de dano qualificado, previsto no artigo 163, parágrafo único, inciso III, do Código Penal, segundo a doutrina majoritária", diz a lei.
A pena para o delito é de detenção, de seis meses a três anos, e multa, além da pena correspondente à violência.