Substituto da Fátima

Manoel Soares despistou imprensa um dia antes de anúncio para o Encontro

O apresentador diz que está à disposição para fazer o que a Globo pedir


Manoel Soares de paletó bege, sorrindo e segurando microfone, com logo da Globo ao fundo
Manoel Soares comandará o matinal da Globo com Patrícia Poeta, a partir do segundo semestre de 2022 - Foto: Maurício Fidalgo/TV Globo
Por Jéssica Alexandrino

Publicado em 18/04/2022 às 05:37,
atualizado em 18/04/2022 às 09:29

Na última terça-feira (12), Manoel Soares esteve no GExperience, complexo interativo da Globo, em São Paulo, para participar do lançamento do menu temático de Pantanal. Na ocasião, um dia antes de ser oficializado como companheiro de Patrícia Poeta no Encontro a partir do segundo semestre, o apresentador falou ao NaTelinha sobre a suposta saída de Fátima Bernardes do matinal, já que as mudanças ainda não tinham sido divulgadas, e se mostrou descrente quanto a sua ida para o programa.

"A gente tem uma super manhã Globo, ela é super completa, com um grupo de repórteres, de apresentadores, e é tanta gente competente. Você tem Rita Batista, você tem Maria Cândida... É tanta gente competente que eu acho que sou o último da filinha. Quando eu olho, não consigo ver. Fico envaidecido por toda essa expectativa que a galera nutre, mas eu acho que se a gente olhar a grade com calma a gente vai ver", despistou ele, que ainda guardava segredo sobre o que estava por vir.

O baiano disse que sabia que uma coisa não iria mudar: o compromisso que ele enxerga na emissora, de fazer uma televisão que acesse o coração das pessoas, que seja útil e se conecte com o Brasil. "Eu ficaria triste se a Globo desistisse disso. Só quero continuar trabalhando para encher as latinhas em casa. Se tiver que ser varrendo o chão, trabalhando no É de Casa, auxiliando a Tatá Werneck, ajudando a encher o copo de alguém com refri, tô fazendo o que mandarem fazer", pontuou.

Sobre o É de Casa, atração da qual ele faz parte atualmente, Manoel é só elogios. "Eu costumo brincar que ele não é um programa, ele é uma faixa de programação. São cinco horas no ar, em que você respira o Brasil, visita todos os sotaques, se conecta com o que acontece naquele sábado. E é legal que todos nós somos pessoas diferentes dependendo da hora do dia. Quando você acorda, você é uma pessoa. Quando você tá tomando café, você é outra. Quando você tá varrendo o quintal, você é outra pessoa. E o É de Casa consegue acompanhar, mais do que os acontecimentos do Brasil, o sentimento do coração do telespectador", observa.

"De manhã, a gente tem o nosso cafezinho gostoso. Depois a gente tem o 'acorda com a galera', avisa se tá chovendo, tira a roupa do varal. Até o momento em que a gente começa a botar comida no fogo, que você também colocou. A gente prova a comida pra ver se tá com sal, oferece um petisco pra alguém, e no final todo mundo come junto. E esse ciclo é legal. Fora o fato de que a gente realmente é uma família. A Ana [Furtado], a Patrícia [Poeta], a Talitha [Morete]... O que a gente vive ali é real. Quando acaba o programa a gente troca, conversa, pergunta se já visitou tal lugar. A relação fica muito sólida, eu sou muito feliz de pertencer a essa família", completa ele.

Pantanal fez filhos de Manoel Soares começarem a assistir novela

Manoel Soares despistou imprensa um dia antes de anúncio para o Encontro
Manoel Soares no cenário do Encontro - Foto: Reprodução/Instagram

Ainda no lançamento do cardápio inspirado em Pantanal, Manoel Soares contou o motivo de estar tão animado com o evento. "Eu sou um entusiasta dessa novela. Tenho seis filhos e alguns deles nunca viram novela, eles nunca tiveram esse hábito de esperar até o fim do dia pra ver uma novela. E isso está acontecendo na minha casa. Minha filha interrompeu a comemoração de seis anos de casamento porque 21h30 ia começar Pantanal. Eu falei 'você pode ver depois no Globoplay' e ela disse 'não, porque a mãe vai falar e eu não quero spoiler'".

"Eu acho que Pantanal, além de ser uma obra maravilhosa, tá devolvendo ao povo brasileiro uma experiência televisiva que, por conta de várias situações tecnológicas, nós perdemos."

O apresentador conta que, desde criança, criou uma relação especial com as tramas que assistia na TV quando não podia sair para brincar na rua. "Eu pude visitar os reinos através de Que Rei Sou Eu? (1989), eu pude visitar os bairros de São Paulo através de novelas da Globo. Agora eu estou revivendo o Pantanal, com toda a sua beleza, através da novela da Globo. Então, o que as pessoas chamam de novela da Globo eu chamo de "janela da vida". Você só pode estar em um lugar por vez nesse mundo, e as novelas da Globo permitem que você esteja em todos os lugares possíveis", acrescenta.

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