Fim de uma era

ESPN Brasil deixa de existir e Trajano lamenta: "Em lágrimas, me calo"

Um dos fundadores da marca, José Trajano desabou nas redes sociais


Logo da ESPN e da Fox Sports lado a lado
ESPN Brasil e Fox Sports deixam de existir e fundador lamenta - Foto: Reprodução
Por Redação NT

Publicado em 17/01/2022 às 10:45,
atualizado em 17/01/2022 às 10:58

Depois de dois anos de concluída a fusão entre ESPN e Fox Sports no Brasil, a ESPN Brasil deixou de existir em definitivo nesta segunda-feira (17). O anúncio foi dado pelo jornalista José Trajano, um de seus fundadores ao lado de Laércio Roma e Júlio Bartolo.

"Quando o relógio passar da meia noite, esta marca não existirá mais. 27 anos de muita história, luta, perseverança, lágrimas, vitórias, derrotas, camaradagem, sangue nos olhos, momentos inesquecíveis para quem começou ou se revelou ali. A história se faz. E eu, em lágrimas, me calo", disse ele em uma publicação no Instagram.

O fim de uma era acontece após o anúncio da Disney, que confirmou que mudará os nomes da ESPN Brasil e do FOX Sports no primeiro mês de 2022. A primeira se tornará apenas ESPN, enquanto a segunda passará a se chamar ESPN 4. O Fox Sports 2, por sua vez, seguirá a todo vapor como a nova "casa da Libertadores" na TV paga.

A fusão entre ESPN e Fox Sports

Em 2020, após aprovada a fusão entre os dois conglomerados de mídia, a Disney iniciou a reestruturação dos dois canais. Uma das missões era fazer com que o Fox Sports fechasse no azul e até uma nova realidade financeira foi imposta.

O canal fez um grande investimento no Brasil no início da década passada, construindo sede própria no Rio de Janeiro e adquirindo competições importantes como a Taça Libertadores da América. Desde a fusão, profissionais importantes deixaram a empresa por não concordarem com o modelo de contrato.

Nos canais Disney, não é mais permitido que o jornalista faça outros trabalhos além da TV. É pedido exclusividade. Nomes como Jorge Nicola, Mauro Cezar Pereira e Benjamin Back deixaram a casa justamente por esse motivo.

Para o Grupo Disney, a fusão serviria também para aumentar a audiência da ESPN. O objetivo era fazer com que ela conseguisse rivalizar, como conglomerado, ao Grupo Globo, na disputa pelos direitos esportivos de transmissão de torneios importantes.

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