Grisalhos

Os consagrados "cabeças brancas" que fazem sucesso no jornalismo do Brasil

Grisalhos vem sendo deixados de lado na TV, mas ainda tem espaço


Celso Freitas, Domingos Meirelles e Marcos Hummel
Celso Freitas, Domingos Meirelles e Marcos Hummel: grisalhos do jornalismo - Divulgação

O grande destaque da CNN americana na cobertura das eleições dos Estados Unidos foi o jornalista John King, que o apelido de "homem do mapa". Ele teve incumbência de informar qual presidenciável estava mais perto da vitória (Donald Trump ou Joe Biden) e cumpriu sua tarefa apesar das poucas horas dormidas. No Brasil, cada vez menos temos profissionais à frente de jornalísticos ou telejornais com os cabelos grisalhos.

Com o passar dos anos, as emissoras passam por um processo de rejuvenescimento natural, e hoje há pouquíssimos âncoras ou apresentadores com os cabelos grisalhos em atividade.

Confira:

Celso Freitas

Os consagrados \"cabeças brancas\" que fazem sucesso no jornalismo do Brasil

Aos 67 anos, Celso Freitas é um dos veteranos da televisão do jornalismo. Natural de Criciúma em Santa Catarina, iniciou sua carreira do rádio e ingressou no Jornal Nacional em 1983, substituindo Sérgio Chapelin, que havia se mudado para o SBT.

Na Globo, Freitas comandou o JN até 1989 e passou a apresentar o Fantástico e Globo Repórter até 1996. Em 2004, seduzido pelo projeto "rumo à liderança" da Record, aceitou o convite para apresentar o Domingo Espetacular, onde permaneceu até 2006, quando passou a apresentar o Jornal da Record.

Na emissora do bispo Edir Macedo, também apresentou o Repórter Record e o Entrevista Record. Recentemente, havia sido afastado por ser do grupo de risco do coronavírus (Covid-19), mas já ancora novamente o JR.

Marcos Hummel

Os consagrados \"cabeças brancas\" que fazem sucesso no jornalismo do Brasil

Aos 73 anos, o goiano de Catalão também é um dos "cabeças brancas" do jornalismo. Depois de ter trabalhado por 21 anos na Globo e apresentado telejornais como Jornal Hoje, Bom Dia São Paulo, Jornal da Globo e Jornal Nacional, se mudou para a TV Manchete (1983-1999).

No canal da família Bloch, apresentou o Manchete o Jornal da Manchete, Na Rota do Crime, Programa de Domingos, dentre outros, e depois foi para a Band, apresentando o Jornal da Band entre 1999 e 2004, e no mesmo ano, também foi reduzido pelo projeto da Record.

Na Record, então, apresentou o Fala Brasil entre 2005 e 2009 e o Repórter Record. Desde 2008, comanda o Câmera Record, que atualmente vai ao ar nas noites de domingo.

Domingos Meirelles

Os consagrados \"cabeças brancas\" que fazem sucesso no jornalismo do Brasil

O carioca veterano de 80 anos está na Record desde 2014 para comandar o Repórter Record Investigação (2014-16). Antes disso, passou anos na Globo e também no SBT. No canal da família Marinho, apresentou o Linha Direta (1999-2007) em substituição a Marcelo Rezende (1951-2017).

Meirelles começou sua carreira de jornalista no jornal Última Hora em 1965, por onde ficou por três anos. Ele ingressou no Grupo Globo em 1975, e na TV, em 1985, no Jornal Nacional. Posteriormente, fez matérias para o Fantástico e Globo Repórter.

Sua primeira passagem foi interrompida em 1996, quando se mudou para o SBT e fez o SBT Repórter (1995-2013). Na sequência voltou para a Globo no Linha Direta.

Boris Casoy

Os consagrados \"cabeças brancas\" que fazem sucesso no jornalismo do Brasil

Aos 79 anos, Boris Casoy deixou recentemente a RedeTV! e tem uma vasta história na televisão. Fez grande sucesso no TJ Brasil (1988-1997) pelo SBT, onde criou o papel do âncora que também comentava rapidamente as notícias.

Em 1997, se mudou para a Record e deixou o canal de Edir Macedo em 2005, numa reformulação que a emissora promovia em vários setores. Se mudou para a Band, por onde ficou por oito anos. Estava na RedeTV! desde 2016, tendo sido demitido há menos de dois meses.

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