Caio Blat não recebe por Beleza Fatal na Band e reclama: "Não temos direitos"
Ator fala sobre os direitos conexos que existem em outros países
Publicado em 11/03/2025 às 10:28,
atualizado em 11/03/2025 às 10:43
Beleza Fatal estreou na Band nessa segunda-feira (10) e Caio Blat, um dos atores da produção original da Max, reclamou sobre a falta do direito de imagem nesse tipo de negociação. "A gente não tem nenhum direito", lamentou em entrevista ao DR com Demori.
O trecho da entrevista concedida por Caio Blat foi adiantada pelo jornal Extra e traz que o artista reconhece a importância da produção estar no ar para mais pessoas, mas lamenta que os atores não são remunerados por isso.
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"Qualquer novela ou filme que já fiz pode ser colocado no streaming sem me comunicar, nem me pagar", disse o intérprete de Benjamin Argento em Beleza Fatal.
Caio Blat chegou a dirigir Beleza Fatal
Durante o bate-papo, Caio Blat recordou que dirigiu algumas cenas de Beleza Fatal. "É uma das primeiras novelas nesse formato mais dinâmico do streaming. Faz um sucesso gigantesco. São 40 episódios."
"Dirigi até algumas cenas. É uma superprodução. Conseguiu pegar grandes atores consagrados que o público conhecia, confia e gosta do trabalho", enalteceu ele, que também comemorou novas possibilidades de trabalho.
"Fizemos a novela para a Max para abrir um novo campo de mercado. Imediatamente a novela foi vendida para uma emissora de TV aberta. A gente ficou feliz porque quer que ela chegue ao maior público possível, mas a gente não tem nenhum direito, nenhuma participação sobre isso. Trabalhamos para o streaming por um valor para aqueles assinantes. Agora eles negociam, os direitos todos são deles. Podem revender e reprisar."
Caio Blat sobre os direitos para a trama
Na sequência, pediu que os direitos sejam legalizados, como no México, Argentina, Espanha e Portugal. "Não temos uma lei sobre os direitos conexos. Não tenho direito sobre minhas imagens. Qualquer novela ou filme que já fiz pode ser colocado no streaming sem me comunicar, nem me pagar. Os atores não recebem pelos filmes disponíveis nas plataformas, e as empresas de streaming vendendo assinaturas", lembrou.
