Medo

Equipe de reportagem da GloboNews fica sem saída em troca de tiros no Rio

Repórteres não puderam sair de prédio durante tiroteio


Cobertura da GloboNews
GloboNews fez cobertura da guerra - Foto: Reprodução

O repórter André Coelho e o cinegrafista William Corrêa, da GloboNews, acompanharam de perto o sofrimento dos moradores do bairro do Rio Comprido, no Rio de Janeiro, durante uma guerra entre facções. Na manhã desta quinta-feira (27), a dupla ficou sem saída durante uma troca de tiros no local. Eles se esconderam em um prédio e não se feriram.

Os profissionais estavam no bairro para acompanhar o trabalho de perícia da Polícia Civil. De repente, eles perceberam o tiroteio. “Estamos escondidos, em segurança, tentando se manter longe de qualquer conflito. Mas a situação aqui é bem complicada. Um clima de muita tensão que mostra o grau de violência que essa região vem vivendo desde ontem (26)”, contou o repórter ao jornal Edição das 10h.

André relatou que percebeu uma movimentação estranha dos policiais e foi pedido que eles deixassem o prédio, mas não foi possível seguir a orientação. “Procuramos um lugar seguro e, logo que entramos em um prédio, começaram os tiros”, explicou.

“Nós falamos ao vivo e estamos escondidos em um prédio no bairro do Rio Comprido, onde começou uma nova troca de tiros”, afirmou o repórter. “A polícia tentando impedir a saída desses criminosos por aqui e tentar manter algum clima de segurança, mas é um clima de muita tensão”, ressaltou.

Após o fim da Edição das 10h, o Estúdio I – que começa por volta das 13h – continuou com a cobertura da guerra que o Rio de Janeiro enfrenta. A repórter Lívia Torres relatou a mesma situação que André, mas para o Jornal Hoje, da Globo. “Manhã de terror”, comentou.

Guerra no Rio de Janeiro

Equipe de reportagem da GloboNews fica sem saída em troca de tiros no Rio

O complexo São Carlos foi invadido por criminosos iniciando uma guerra entre facções rivais. A polícia informou que o clima de tensão dura mais de 24 horas em diferentes partes do Rio de Janeiro.

Um dos momentos mais tristes foi a morte de Ana Cristina da Silva, de 25 anos. A mulher acabou sendo baleada por um fuzil na cabeça e na barriga na noite de ontem após tentar proteger seu filho do tiroteio.

Um dos bandidos também fez uma família refém durante a madrugada, no Rio Comprido, numa tentativa de fugir da polícia. Contudo, logo pela manhã, ele liberou uma criança e uma mulher e foi preso pelas autoridades.

Em comunicado à imprensa, a Secretaria de Estado de Polícia Civil explicou que há duas semanas o setor de inteligência da 6ª DP (Cidade Nova) identificou uma movimentação de criminosos de uma facção que tinham a intenção de dominar o território de comunidades que fazem parte do Complexo do São Carlos, mas não sabia qual a data e o dia que ocorreria o ataque.

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