Na Band, Luiz Megale detona Carlos Bolsonaro: “Chimpanzé escreve texto mais inteligível”
Jornalista disparou frase no "Café com Jornal"
Publicado em 10/09/2019 às 14:53
Apresentador do "Café com Jornal" na Band, Luiz Megale foi duro com o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente da República, por conta de frases escritas pelo político na sua conta pessoal do Twitter na última segunda-feira (09). O jornalista falou da dificuldade do legislador do Rio de Janeiro se expressar de forma escrita.
O político perguntou aos seus seguidores se ele havia virado ditador, o que incomodou Megale. “Ainda não, né Carluxo? Mas a gente não sabe o que passa na sua cabeça. Aliás, há que se dar um desconto. O filho do presidente, o zero dois, tem uma dificuldade gigantesca em se expressar pela palavra escrita. Nem tudo o que ele escreve é o que se passa na sua cabeça. Se colocar um chimpanzé em frente ao computador é capaz que saia um texto mais inteligível do que do Carlos Bolsonaro”, disparou nesta terça (10) na rede social.
O profissional ainda declarou que a frase de Carlos Bolsonaro é o sonho de todo governante se tornar um ditador. “É você tirar esse aborrecimento que é a imprensa”, cutucou.
Joana Treptow também falou sobre o texto de Carlos, apontando que houve reprovação dos seguidores do vereador sobre uma possível ação do governo do seu pai para acabar com a democracia e instaurar uma ditadura no Brasil.
“Dei uma olhada em todos os comentários, Luiz Megali, hoje de manhã. Tem muita gente contra, obviamente, mas muita gente que votou no Bolsonaro impressionado, pedindo para ele parar com esses tuítes”, explicou a jornalista. “Ele atrapalha o pai”, acrescentou Luiz, demonstrando indignação. “Você acha que esse tipo de declaração faz bem pro [Jair] Bolsonaro?”, continuou.
Joana ainda disse que teve gente que apontou uma possível má interpretação na frase do vereador. “Não dá pra ter um tradutor do carluxês, português, carluxês. Ele precisa escrever aquilo que ele pensa”, afirmou Luiz. “Jair Bolsonaro deve ter perdido até a fome no hospital”, concluiu.
eeumarcia
