Como assim?

Lágrimas femininas tiram a agressividade de homens, diz estudo

Homens se acalmam diante de lágrimas de mulheres, aponta estudo


Lágrimas femininas
Lágrimas femininas acalmam homens - Foto: Reprodução/Internet

Um estudo recente, realizado por pesquisadores do Instituto Weizmann de Ciência, de Israel, sugere que as lágrimas femininas, por meio de um sinal químico, têm a capacidade de reduzir a atividade cerebral associada à agressividade.

A pesquisa, que envolveu testes nos quais lágrimas foram inaladas, utilizou amostras coletadas de mulheres, mas os pesquisadores acreditam que o efeito não esteja limitado ao sexo feminino.

Ludmilla revela como foi seu encontro com Beyoncé e anuncia surpresa

Cotada para o BBB 24, Isabella Santoni rompe o silêncio sobre convite

“As lágrimas são consideradas um mecanismo nos mamíferos que oferece uma forma de ‘cobertor químico protetor’ contra a agressão”, disse Roni Yirmiya, um dos autores do estudo. “Estudos anteriores, realizados com animais, mostraram que as lágrimas de roedores contêm sinais químicos sociais que bloqueiam a agressividade masculina.”

O choro humano também contêm um sinal químico que reduz a testosterona masculina, embora seu significado comportamental ainda não esteja totalmente claro.

Para o estudo, os pesquisadores realizaram testes com 25 voluntários do sexo masculino, expondo-os a lágrimas “emocionais” ou a uma solução salina. Os participantes não sabiam qual substância estavam inalando, pois ambas eram transparentes e inodoras. As lágrimas reais foram obtidas de mulheres que assistiram a filmes sensíveis ou tristes.

Os resultados mostraram que os homens que inalaram as lágrimas emocionais apresentaram uma redução de 43,7% na atividade cerebral na área do cérebro associada à agressividade. Além disso, os homens que inalaram as lágrimas emocionais também demonstraram um comportamento menos agressivo em uma tarefa experimental.

“Esses resultados sugerem que as lágrimas humanas podem desempenhar um papel importante na comunicação social”, disse Yirmiya. “Elas podem ser uma forma de sinalizar a outros que estamos em um estado de vulnerabilidade e que não representamos uma ameaça.”

 

Mais Notícias

Enviar notícia por e-mail


Compartilhe com um amigo


Reportar erro


Descreva o problema encontrado