Será?

Universo pode viver novo Big Bang, diz ciência

Cientistas acreditam em novo Big Bang


Big Bang em foto
Big Bang de novo? - Foto: Reprodução/Internet

A teoria cosmológica dominante sobre a origem do universo é a de que uma explosão de matéria teria assinalado o começo da expansão do universo, e que foi apenas isso. Porém, novos insights podem explicar o Big Bang "escuro" e "resolver um enigma que atormenta os astrônomos há quase meio século".

A matéria escura é uma matéria que não interage de forma alguma com a luz ou campos eletromagnéticos, mas estudos indicam que constitui cerca de 27% do universo conhecido. Uma escuridão de espaço não conhecida pelos cosmólogos.

E é esse universo desconhecido que os astrônomos tentam explicar e entender a razão dos aglomerados de galáxias se moverem de maneiras que a física não consegue decifrar. O que se "explica" até os dias de hoje é que existe um monte de coisas por aí que não podemos ver. A partir dessa inquietação, alguns investigadores estão se questionando sobre a possibilidade de um segundo Bing Bang que resultou na existência dessas substâncias além da matéria normal com a qual estamos habituados.

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“As pessoas sempre presumem que tudo foi criado ao mesmo tempo, num único Big Bang, mas quem realmente sabe?”, questionou Katherine Freese, professora de física da Universidade do Texas em Austin, à New Scientist.

No artigo publicado na revista, ainda a ser revisto por pares, a professora e seus colegas sugerem que um "Dark Big Bang" pode ter "ocorrido quando o universo tinha menos de um mês". A principal hipótese é que ele tenha formado vários tipos diferentes de matéria escura, apelidada de "darkzillas" — em referência a "Godzilla" — que seriam partículas 10 trilhões de vezes maior do que a massa de um único próton.

Contudo, se tivesse ocorrido de forma mais gradual do que forte e abrupto, o "Dark Big Bang" teria produzido partículas mais leves que se absorveriam umas às outras a cada colisão.

Também no artigo, os pesquisadores defendem que essas partículas não são diferentes de uma das principais candidatas à matéria escura, chamadas de “partículas massivas de interação fraca” (WIMPs), usadas há décadas pelos astrônomos para explicar as "forças misteriosas" fora do padrão atual de física.

Katherine espera que o trabalho faça parte de uma mudança na comunidade astronômica e que, ao invés de um grande evento que criou o universo, os cosmólogos passem a se perguntar se o universo pode ter passado por várias transições de fase, "trazendo lentamente à existência tudo, desde a matéria até a matéria escura".

A partir da medida de perturbações nos sinais enviados por estrelas de neutrões altamente magnetizadas, chamadas de pulsares, os cientistas tentam identificar a origem das ondas gravitacionais ou ondulações no espaço-tempo, crendo que podem conseguir informações sobre os primeiros dias do universo.

O que se espera, segundo o artigo, é que possa se dar mais um passo para desvendar os mistérios que envolvem a existência da matéria escura no universo — ou se os "darkzillas" podem ser responsáveis por boa parte da matéria que nos rodeia.

Este estudo é um passo importante na compreensão do universo e da matéria escura. Se for confirmado, pode revolucionar nossa compreensão da origem do cosmos.

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