Médico remove órgão errado em cirurgia e paciente quase morre
O médico cometeu um erro e o paciente está processando o hospital
Publicado em 13/11/2023 às 20:20
Um homem de 72 anos está processando um hospital de Washington, nos Estados Unidos, após um erro médico que quase lhe custou a vida. George Piano foi diagnosticado com apendicite e precisou remover o órgão de forma cirúrgica, mas acabou tendo parte do intestino retirada na operação.
O caso aconteceu em dezembro de 2023, mas o processo só foi aberto no início desta semana. Conforme informações da KIRO-TV, afiliada local da CBS, George relata que, quando acordou da anestesia, estava com muita dor. Somente com a realização de uma tomografia, dois dias após ser operado, médicos descobriram que o apêndice inflamado ainda estava no corpo de George, que precisou passar por uma nova cirurgia.
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De acordo com o processo, os médicos não encontraram o apêndice e acabaram removendo parte do cólon do paciente. Durante a operação, o órgão teria sido perfurado, fazendo com que o conteúdo vazasse na cavidade abdominal do idoso e causasse novas complicações.
"Eu estava sofrendo de um vazamento no cólon que causava sepse e infecção. E quase morri por causa disso", afirmou George à KIRO-TV. Depois disso, ele precisou passar por uma nova cirurgia para reparar o cólon e controlar a infecção.
O idoso afirmou à imprensa local que precisou ser submetido a quatro cirurgias adicionais devido ao erro médico e passou 53 dias no hospital. George também precisou usar bolsa de ileostomia e ficou com um ferimento do tamanho de uma bola de sinuca no abdômen durante meses. Ainda, ele relatou ansiedade, perda de memória a curto prazo e dor intensa.
O Centro Médico da Universidade de Washington e dois médicos locais estão sendo processados por negligência. Em declaração ao USA Today, o hospital disse que não poderia comentar o processo.
O caso de George Piano é um exemplo dos riscos que pacientes podem correr quando são submetidos a procedimentos médicos. É importante que os pacientes estejam atentos aos sinais e sintomas de possíveis complicações e que não hesitem em questionar os profissionais de saúde sobre o seu tratamento.
