Polêmica

Léo Lins é processado após fazer "piada" envolvendo caso de Isabella Nardoni; entenda

Humorista irritou mãe da criança que queria lugar na janela de avião


Léo Lins sorrindo, de roupa social preta, posando perto de porta verde e olhando para a câmera
Léo Lins em foto compartilhada no Instagram - Reprodução

Léo Lins está sendo processado por Aline Rizzo, mãe da criança que queria trocar de lugar com Jeniffer Castro durante um voo entre o Rio de Janeiro e Belo Horizonte para sentar na janela do avião. Isso porque o humorista fez uma "piada" com o episódio e chegou a envolver o caso de Isabella Nardoni, que foi morta em 2008 pelo pai e pela madrasta.

"Grave! Humorista Leo Lins posta vídeo incitando ódio e reforçando fake news. Peço ajuda de todos para denunciar esse vídeo, esse humorista. Já entramos com ação judicial e esperamos que a Justiça tire esse vídeo que incita ódio e, inclusive, a jogar Arthur de uma janela, que desrespeita uma criança vítima de assassinato, que desrespeita a dor da mãe e de todo familiar da menina. Que ele pague por esse ódio gratuito em cima de uma falsa história criada e manipulada por pessoas apenas com sede de engajamento", publicou a mulher.

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Em conversa com a Quem, Aline confirmou a informação de que processará o comediante e deu mais detalhes: "Foi uma falta de respeito, algo totalmente preconceituoso. Minha advogada já entrou com um pedido para retirar o vídeo do ar".

"Já fui chamada de vadia, e vi pessoas dizendo que eu mereço [os ataques]. Não adianta. Me pegaram para Cristo. A Jeniffer é a heroína e eu sou a vilã. As pessoas me acusam até por não ter impedido a filmagem. Mas também têm muitas mães que tomaram as minhas dores", relatou ela. O vídeo que viralizou foi feito por outra passageira, Eluciana Cardoso, que se disse arrependida.

Defesa de Léo Lins se posicionou

Enquanto isso, Lucas Giuberti, advogado de Léo Lins, afirmou que não teve acesso ao processo e nem sabe se algo foi distribuído, pois tomou conhecimento do caso por meio das redes sociais de Aline Rizzo. "Então, é muito prematuro falar qualquer informação sem saber qual a acusação e o teor desse processo", pontuou.

"Mas, infelizmente, as pessoas pegam uma piada, contada num show de humor, onde um personagem conta o caso, e fragmentam como se ele estivesse fazendo alguma apologia ou incitação à prática criminosa. Como ele sempre fala em suas apresentações: 'trata-se de uma apresentação fictícia, ao qual o humor não tem limites, mas o ambiente, sim", acrescentou.

O advogado concluiu dizendo que "uma piada contada dentro do seu organismo não pode ser confundida com a vida real": "Uso como exemplo o personagem do Capitão Nascimento, de 'Tropa de Elite', interpretado de forma brilhante pelo ator Wagner Moura. As pessoas têm que discernir realidade de ficção".

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