Vale Tudo: Saiba quem matou Odete Roitman na versão internacional da novela
Primeiro remake foi produzido para a comunidade latina dos EUA em 2002
Publicado em 10/10/2025 às 12:30
Odete Roitman teve outro assassino na versão internacional de Vale Tudo. O primeiro remake da novela foi produzido para a comunidade hispânica dos Estados Unidos em 2002, em uma parceria da Globo com a emissora Telemundo. O desfecho foi diferente da primeira versão, de 1988.
Na novela original, a assassina de Odete Roitman (Beatriz Segall) era Leila (Cássia Kis). Ela atirou na milionária por engano, acreditando que quem estava em um encontro suspeito com Marco Aurélio (Reginaldo Faria) era a amante dele, Maria de Fátima (Gloria Pires).
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Em Vale Todo, a versão internacional da trama, a vilã, eternizada por Beatriz Segall (1926-2018) e agora defendida por Débora Bloch, teve outro nome: Lucrécia Roitman, interpretada pela veterana atriz cubana Zully Montero. O elenco era formado por atores hispânicos, de vários países da América Latina.

No último capítulo, revela-se que o assassino de Lucrécia Roitman é o mordomo Eugênio, vivido originalmente por Sérgio Mamberti (1939-2021) e defendido no exterior por Julio Rodríguez. O personagem, na atual versão, é vivido por Luís Salém e também está entre os suspeitos.
Na versão hispânica, Eugênio se vinga de todas as maldades que a megera fez contra a filha dela, Heleninha (Alejandra Borrero), adorada e protegida pelo serviçal. A personagem foi de Renata Sorrah em 1988 e cabe a Paolla Oliveira na novela de 2025.
Saiba mais sobre Vale Todo, o primeiro remake de Vale Tudo

Vale Todo foi uma tentativa da Globo de produzir uma novela exclusiva para o mercado internacional. Inédita no Brasil, a trama foi exibida na Telemundo, que tinha programação voltada para a comunidade de latino-americanos que vivem nos Estados Unidos.
A história continuou sendo ambientada no Rio de Janeiro, onde também ocorreram as gravações, nos estúdios da Globo. Já o elenco foi formado por atores hispânicos, incluindo mexicanos, peruanos, argentinos, cubanos, colombianos e venezuelanos.
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Galã na novela original, Antonio Fagundes fez uma participação especial com Salvador, pai da protagonista Raquel, defendida no remake por outra conhecida do público brasileiro: Itatí Cantoral, que interpretou a vilã Soraya Montenegro em Maria do Bairro (1995).
A adaptação do texto original de Gilberto Braga (1945-2021), Aguinaldo Silva e Leonor Bassères (1926-2004) coube a Yves Dumont, que já havia feito novelas na Record e depois trabalharia no SBT. No decorrer da trama, por conta do resultado aquém do esperado, o brasileiro Walther Negrão assumiu a adaptação.
Com o fracasso de Vale Todo, Globo e Telemundo desistiram de produzir outros remakes cogitados na época. A parceria foi firmada em projetos pontuais: O Clone (2001) virou El Clon em 2010, enquanto Fina Estampa (2011) chegou ao exterior como Marido en Alquiler, em 2013.