Intérprete de Bila em Gênesis exalta personagem: "Muito mais que uma simples serva"
Atriz conta que não há muito na Bíblia sobre ela, mas buscou referências em séries bíblicas e auxílio da mãe
Publicado em 31/07/2021 às 10:03,
atualizado em 31/07/2021 às 14:28
Depois de deixar as gravações de Poliana Moça em 2020, Allana Lopes surge como Bila em Gênesis, atualmente em cartaz na Record. Personagem bíblica do Antigo Testamento e que serve Raquel, esposa de Jacó, a atriz explica que ela serviu com a função de gerar seus filhos, como era costume. "Tudo na Bila me surpreende. A trama a deixou muito mais do que simples serva", conta em entrevista ao NaTelinha, que a classifica como esperta, inteligente e capaz de interferir na história.
Gravando em ritmo frenético, Allana afirma que o roteiro foi sua principal base para construir sua personagem, mas a partir dali, pesquisou com mais profundidade. "Na Bíblia não tem muito sobre ela. Mas, assisti séries bíblicas, busquei auxílio com a minha mãe que é formada em História e também cristã. Mas, não fiquei presa a nada", garante.
Allana acredita que seu maior desafio ao interpretá-la é simplesmente não julgá-la. "É preciso entender os 'porquês' das atitudes dela. A Bila é uma mulher cheia de sentimentos, questionamentos, medos, desejos, como qualquer pessoa", defende a atriz, que cita que o universo bíblico sempre fez parte de seu núcleo familiar.
Prioridade é Gênesis, diz Allana
Questionada se foi contatada pelo SBT para retornar à emissora, que começa a gravar Poliana Moça em setembro, Allana despista. "Por enquanto, ainda estou totalmente envolvida e apaixonada pela Bila e suas nuances. Ainda é minha prioridade", enfatiza.
A jovem, que é natural de Brasília, também fala de sua forte ligação com o pai, que faleceu há quase 16 anos. "Ele ainda é muito presente na minha vida. Tudo que estou vivendo hoje, faz parte do legado dele. Sem dúvidas é minha grande inspiração. Meu pai respirava arte, e pra minha sorte, acompanhei isso de perto", relembra.
"Eu o acompanhava nos ensaios do teatro, assistia as apresentações e cheguei até a ter pequenos papéis, já que eu era muito novinha. Mas a influência dele na minha vida não foi só artística. Eu poderia ter escolhido outra profissão que ainda assim diria que ele é a minha grande inspiração. Porque meu pai dizia que eu podia ser o que eu quisesse. Me ensinou a ter fé", diz.
Com tantos papéis que quer interpretar na carreira, cita um tipo em especial que gostaria de encarar. "Queria algo que me desafiasse além da fala, como o papel da Kate Siegel em Hush", almeja.