Filmes de Os Trapalhões que o SBT exibirá estão entre as 30 maiores bilheterias do país
Os Trapalhões foi um grupo de enorme sucesso no Brasil
Publicado em 28/05/2021 às 05:38
O SBT surpreendeu e anunciou a compra de 35 filmes de Os Trapalhões, começando a exibi-los no dia 4 de junho, na Tela de Sucessos, com Os Saltimbancos Trapalhões (1981). O longa-metragem reúne Renato Aragão, Dedé Santana (1941-1994) e Zacarias (1934-1990) no elenco. Ele ainda está em 14º lugar nas maiores bilheterias nacionais de todos os tempos. Além deste, o grupo humorístico ainda conta com outros 11 longas que fazem parte do top 30.
Os Trapalhões foi um grupo humorístico, e também programa de TV, exibido desde os tempos da TV Tupi em 1974. O quarteto se mudou para a Globo em 1977 e o nome durou até 1995, pouco depois da morte de Mussum e Zacarias. Renato Aragão e Dedé Santana acabaram se separando, mas o eterno Didi continuou na Globo fazendo séries e também protagonizando filmes.
Com mais de 45 anos de história, o grupo humorístico mais famoso do país ainda consegue manter 12 filmes, dentre os 30 de maior bilheteria no Brasil. Além de Os Saltimbancos Trapalhões, a lista conta ainda com outros 11, que também podem ser exibidos pelo SBT.
Confira:
O Incrível Monstro Trapalhão
Com pouco mais de 4,2 milhões de espectadores, o filme lançado em janeiro de 1981 é uma paródia de tramas de super-heróis como Hulk e Superman. O protagonista Dr Jegue, aliás, é uma paródia do sucesso O Médico e O Monstro. Ele é um atrapalhado inventor e cientista, que nas horas vagas ajuda os amigos Kiko, Sassá e Quindim em uma oficina mecânica.
No seu laboratório, descobre duas fórmulas milagrosas. Uma que o transforma em um homem grande barbudo e forte, e outro que vira um novo combustível. A notícia corre o país e russos se interessam pela fórmula, causando grande confusão. Ocupa a 28º colocação da lista do top 30.
Os Três Mosquiteiros Trapalhões
Os três mosquiteiros interpretados por Dedé, Mussum e Zacarias tem a missão de ir até Foz do Iguaçu recuperar um colar de esmeraldas ao lado de Zé Galinha, interpretado por Didi, que é pobre, mora no galinheiro, mas se oferece pra ajudar.
Ocupando o 27º lugar nas bilheterias nacionais, o título é realmente "mosquiteiro", um trocadilho com o título original. Lançado em junho de 1980, o filme levou aos cinemas também pouco mais de 4,2 milhões de espectadores.
O Rei e os Trapalhões
Com estreia em janeiro de 1980, o filme foi filmado em Marrocos, França, Estados Unidos e Rio de Janeiro. Com quase 4,5 milhões de espectadores, o filme conta a história de Amad, um rei de uma cidade do Oriente Médio. Ele vai preso e por lá, conhecem os famosos ladrões do reino: Abdul, Abel, Abol e Abil.
Com a ajuda destes ladrões, o rei foge e, durante a fuga, conhece a princesa Alina, pela qual se apaixona ardentemente. O Vizir possui poderes mágicos, enfrentados pelos heróis com a ajuda do gênio de uma lâmpada encontrada por Abdul. O Rei e os Trapalhões está em 26º lugar.
Simbad, o Marujo Trapalhão
O filme lançado em junho de 1976 levou pouco mais de 4,4 milhões de espectadores às salas de cinema e ocupa a 25ª colocação dos longas nacionais mais assistidos até hoje. Antes da formação tradicional do quarteto, o filme narra a história de Kiko e Duda, que trabalhavam em um circo.
O rapaz é pego pelos asseclas do mágico Ali Tuffi, que já tem em seu poder o gênio da garrafa mágica. Na tentativa de ajudar os amigos, o verdadeiro trapezista Simbad e a namorada Luciana também terminam por ficar prisioneiros no navio dos bandidos. Após uma confusão, todos vão parar em uma ilha repleta de perigos. Encontra-se em 25º lugar.
O Trapalhão no Planalto dos Macacos
O filme foi lançado em dezembro de 1976 e teve pouco mais de 4,4 milhões espectadores e ocupa o 24º lugar. Na história, Conde (Didi) e Alex (Dedé) são dois amigos que, ao darem uma volta de motocicleta, são confundidos pelo guarda Azevedo (Mussum) com perigosos assaltantes de joalheria. Depois de várias confusões com ovos, tubarões e etc., entram em um balão (pilotado por Rodrigo) que os leva a uma terra desconhecida, onde os macacos falam e perseguem e dominam os humanos.
Conde e Alex são feitos prisioneiros mas conseguem fugir. Depois chega outro balão com os bandidos, que são deixados aos macacos. Conde descobre ainda pérolas valiosíssimas naquele estranho lugar.
Os Vagabundos Trapalhões
Em 22º lugar nas bilheterias nacionais está Os Vagabundos Trapalhões. Lançado em junho de 1982 e tendo levado mais de 4,6 milhões de espectadores ao cinema, Os Vagabundos Trapalhões contam a história de Bonga e sua namorada. Para ganharem dinheiro, ele e seus amigos cantam e danças em frente a boates e discotecas.
Seu grupo também recolhe crianças órfãs e abandonadas. Pedrinho é rico, mas infeliz, porque sofre com sem o carinho do pai Ricardo, um industrial ocupado. Um dia, Pedrinho foge e nas ruas conhece Bonga, após uma conversa, o garoto mente dizendo que não tem família e o vagabundo sensibilizado, decide leva-ló para ir viver com ele e seu grupo, e Pedrinho pela primeira vez se sente amado por alguém, criando um grande afeto por Bonga.
O Casamento dos Trapalhões
Em 19º lugar no ranking, está este filme de dezembro de 1988, tendo levado mais de 4,7 milhões de espeectadores ao cinema. Os irmãos Didi, Dedé, Mussum e Zacarias, são pessoas simples que vivem em uma grande fazenda repleta de animais no interior do Estado de São Paulo em meio a muita sujeira e bagunça. Sentindo que ali ainda falta algo, Didi visita uma cidade próxima em busca de uma noiva e conhece a garçonete Joana, por quem se apaixona.
O Cinderelo Trapalhão
Clássico de 1979, esse alcançou pouco mais de 5 milhões de espectadores. Interpretado por Didi, Cinderelo é um homem que vive perambulando pelas ruas na companhia de seu bode de estimação Gumercindo e é desprezado por seus três companheiros, Dedé, Mussum e Zacarias, por não ser limpo, não ser cavaleiro e não ser corajoso.
A história, como não poderia deixar de ser, é inspirado na fábula da Cinderela, dos estúdios Disney. Ele ocupa a 17ª posição.
Os Trapalhões na Serra Pelada
Esse filme de 1982 conseguiu pouco mais de 5,040 milhões de espectadores. Os quatro trapalhões assistem uma dançarina esbanjando dinheiro e decidem se aventurar no garimpo. Nada sai como o planejado e depois eles querem essa libertação.
No filme, o grupo luta até contra mercenários estrangeiros e tem a ajuda do Exército Brasileiro para se libertarem do garimpo.
Os Trapalhões na Guerra dos Planetas
Este filme que ocupa a 15ª colocação foi lançado em 1981 e possui quase 5,1 milhões de espectadores. Após uma perseguição de automóveis por causa de uma mulher, os Trapalhões são obrigados a passar a noite em um terreno baldio em volta de uma fogueira. No céu aparece um disco voador copilotado por Bonzo (Emil Rached) e aterrissa perto dos Trapalhões. Dentro do estranho objeto sai o príncipe Flick (Pedro Aguinaga), que pede ajuda ao quarteto, pois o malvado imperador Zucco (Carlos Bucka) quer dominar o universo e se dirige a aldeia que está com Myrna (Christina Rocha), sua mulher.
Ao chegarem em Airos, Zuco e seu exército seqüestram Myrna, os Trapalhões se apaixonam por belas mulheres - Loya, Mara, Kelma e Lina -, Didi (Renato Aragão) encontra algumas armas e com elas vencem Zuco, mas Myrna acaba sofrendo uma desintegração física, o príncipe fica com o computador Cérebro, o que dá poder em toda a galáxia e acaba se casando com a irmã de sua amada, Loya, que era a namorada de Didi. No final os Trapalhões voltam para a terra e são recompensados com várias barras de ouro.
O Trapalhão das Minas do Rei Salomão
De 1977, esse é o mais bem colocado dos filmes dos Trapalhões. Ele ainda figura no top 10 de filmes brasileiros mais assistidos de todos os tempos, levando aos cinemas quase 5,8 milhões de espectadores.
O filme á baseado no conto As Minas do Rei Salomão. No filme, Pilo e Duka, Didi e Dedé, respectivamente, ganham a vida em brigas simuladas nas praças e feiras públicas do interior, enquanto o cabo Fumaça (Mussum) recolhe o dinheiro das apostas. Uma jovem contrata os três para uma expedição às minas do Rei Salomão, onde o pai é prisioneiro e oferece um prêmio em tesouro para quem libertá-lo.