Crítico americano coloca Ainda Estou Aqui no Oscar e Fernanda Torres com chances
Scott Feinberg é um dos principais críticos dos EUA e aposta em Ainda Estou Aqui
Publicado em 17/11/2024 às 20:50
Quanto mais os dias se passam mais as pessoas apostam na lista dos indicados do Oscar. E um dos principais críticos dos EUA, Scott Feinberg, que tem uma coluna especial sobre cinema no The Hollywood Reporter, escreveu uma relação com sua opinião sobre os indicados em praticamente todas as categorias do principal prêmio do mundo para os longas. Segundo ele, Ainda Estou Aqui colocará o Brasil de volta ao prêmio 20 anos depois e vê chances reais de Fernanda Torres beliscar uma vaga.
Segundo o jornalista, Ainda Estou Aqui vem em franco crescimento na reta final da campanha das produtoras nos EUA para conseguir uma vaga nas mais diversas categorias. Tanto, que para Scott, o filme brasileiro aparece com chances reais de ser indicado em outras nomeações e não apenas na mais aguardada. Mas se há mais oportunidades, como melhor filme estrangeiro, o colunista crava o longa nacional entre os indicados.
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Para ele, o filme dirigido por Walter Salles está no segundo lugar entre os filmes estrangeiros, atrás apenas do francês Emilia Pérez, grande favorito para vencer na categoria. Com isso, o Brasil retornará para o Oscar, se a aposta do experiente jornalista se confirmar, após 20 anos, quando havia surgido na premiação com Cidade de Deus.
Mas não para por aí, de acordo com Scott, Fernanda Torres vem em crescimento e pode beliscar uma vaga. Até a segunda semana de novembro, a atriz está em sexto lugar na lista de aposta do jornalista, como são apenas cinco as indicadas, ela ficaria de fora, mas vem subindo a lista a cada nova semana.
Ainda Estou Aqui no Oscar
De forma surpreendente, para o colunista do The Hollywood Reporter, Ainda Estou Aqui pode surgir em outras categorias. Na principal delas, melhor filme, ele está em 13º e são dez os indicados, ou seja, perto da tão sonhada vaga. Em 29 de outubro, quando havia saído a relação anterior, o longa estava em 14º . Quando a lista começou, a produção sequer constava na lista de 30 nomes. O Brasil nunca esteve na principal categoria do Oscar e seria um feito inédito.
Walter Salles também tem chances. Ele está em oitavo na lista de Feinberg e são cinco os indicados. Como a Sony tem investido pesado na divulgação do filme, isso pode beneficiá-lo. O mesmo aconteceu com a categoria Melhor Roteiro Adaptado, em que são cinco vagas e o filme aparece em oitavo