Novos investimentos

Netflix busca base de produção no Reino Unido para otimizar produções

Streaming investe em cerca de 40 produtos britânicos e quer ampliar investimentos


Sede da Netflix
Sede da Netflix em Los Gatos, na California - Divulgação

Depois de investir na Espanha e construir um senhor centro de produções, agora a Netflix está à procura de uma base no Reino Unido.

A medida visa otimizar o cronograma de filmagens. A empresa, que vem investindo cerca de US$ 8 bilhões - £ 6,1 bilhões - em programação original, sendo cerca de 40 britânicas, tem como prioridade garantir uma base de estúdio por lá e filmar tudo sem grandes atrasos.

O periódico The Guardian publicou que a Netflix é uma das poucas empresas com estrutura suficiente para fazer seu próprio centro de produções. A Netflix respondeu que gostaria de produzir mais para o Reino Unido, mas pela falta de espaço disponível, não estava sendo possível.

Segundo a publicação, o Reino Unido pode ter perdido até £ 2,8 bilhões em gastos com filmes e séries pela Netflix ainda não ter mergulhado de cabeça no país. A notícia agora cai como uma boa nova aos profissionais e trabalhadores da indústria.

Bella Ciao

Com o sucesso de "La Casa de Papel", a Netflix anunciou em julho a construção de um centro de produção europeu em Madrid. A instalação está localizada na Ciudad de La Tele, um campus de 22 mil metros quadrados em Tres Cantos, a 20 minutos de carro ao norte de Madri. O espaço atenderá ao que a Netflix classificou como sua mais nova crescente na lista de conteúdo original em castelhano nos próximos anos.

Enquanto isso...

Na Bélgica, a intenção é fazer com que streamings, como Netflix, Prime Video e HBO tenham pelo menos 30% de produção europeia. A Lei será votada em dezembro.Se aprovado, os 28 países membros da União Europeia terão 20 meses para aplicar a nova legislação.

As empresas podem optar por produzir conteúdo europeu, como a Netflix fará com mais intensidade nos próximos anos, ou mesmo comprar filmes e séries de TVs locais para colocarem em seus respectivos catálogos.

Uma das reinvindicações é a de que essas empresas deem mais visibilidade aos produtos do Velho Condinente em sua biblioteca, já que a esmagadora maioria trata-se de conteúdo norte-americano.

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