Quis mudar

Paolla Oliveira trocou de personagem em Vale Tudo: "Queria me desafiar"

Atriz havia sido convidada para outro papel e precisou "batalhar" por Heleninha Roitman


Paolla Oliveira como Heleninha Roitman no remake de Vale Tudo, que a Globo exibe às 21h
Paolla Oliveira como Heleninha Roitman no remake de Vale Tudo - Foto: Divulgação/Globo

Paolla Oliveira revelou, em entrevista divulgada neste domingo (6), que foi convidada para viver uma outra personagem em Vale Tudo. A atriz precisou “batalhar” para conquistar o papel de Heleninha Roitman na novela que a Globo exibe atualmente às 21h, remake do clássico que foi ao ar entre 1988 e 1989.

“Fui convidada para interpretar outra personagem, e todas são boas. Mas queria me desafiar. Eu não tinha sido pensada para o papel, mas deixaram eu fazer um teste, e agora estou aqui”, contou Paolla Oliveira em entrevista ao jornal O Globo.

O que acontece com Heleninha em Vale Tudo? Segredo do passado vem à tona no final

Ela acrescentou: “Essa história de ir atrás é recorrente na minha vida. Em meados dos anos 2000, recusei uma novela das seis, dirigida por Luiz Fernando Carvalho. Por causa desse ‘não’, em 2015, interpretei Danny Bond, da minissérie Felizes Para Sempre?, uma virada na minha carreira”.

Para interpretar Heleninha, uma personagem alcoólatra, a atriz abdicou das campanhas de publicidade de bebidas alcóolicas, além de abrir mão do posto de Rainha de Bateria no Carnaval do ano que vem, a fim de se dedicar ao trabalho. Ela também fez laboratório e foi a reuniões dos Alcoólicos Anônimos (AA).

imagem-texto

Ainda na entrevista, Paolla frisou que, há 37 anos, quando a versão original foi ao ar, Heleninha “representou um grande passo”. Na ocasião, o papel foi defendido por Renata Sorrah.

+ Vale Tudo: O que aconteceu com o elenco jovem da 1ª versão da novela?

Paolla comentou: “Naquela época, a personagem fez com que mais pessoas ingressassem no Alcoólicos Anônimos e aumentou o número de mulheres mostrando necessidade de ajuda. Mas, ao mesmo tempo, a sociedade distanciava e apontava o alcoolista”.

“Estamos em outro momento. Porém, apesar de o alcoolismo ser reconhecido como doença, o estigma continua. E, até para uma questão de saúde pública, a sociedade é machista. Ouvi relatos de mulheres que, dez anos depois, ainda choram nas reuniões do AA por terem esquecido de buscar o filho na escola. Fora a vergonha que sentem em se relacionar com pessoas que, no dia seguinte, não sabiam quem eram.”

Paolla Oliveira em entrevista ao jornal O Globo
Mais Notícias
Outros Famosos

Enviar notícia por e-mail


Compartilhe com um amigo


Reportar erro


Descreva o problema encontrado