Juliana Silveira revela assédio de diretor da Record; atriz chegou a levar tapa na cara
Após mensagens misteriosas, ela desconfiou de ator que era seu par romântico na novela Balacobaco

Publicado em 10/04/2025 às 12:15,
atualizado em 10/04/2025 às 12:21
Juliana Silveira revelou que sofreu assédio de um diretor nos bastidores da novela Balacobaco, que foi ao ar entre 2012 e 2013 na Record. A atriz contou, em entrevista ao podcast Papagaio Falante, que chegou a levar um tapa na cara de uma colega em cena por orientação desse profissional.
“A minha personagem mergulhava, então eu tive que aprender a mergulhar de cilindro, e é uma coisa que eu tenho medo de fazer. Dos cinco diretores da novela, um era mergulhador mesmo, profissional. Então, quando tinha cena de mergulho, ele ia comigo, porque ele levava a câmera”, contou Juliana Silveira.
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A princípio, ela não percebeu que o homem tinha segundas intenções. “A gente foi ficando amigo, porque ele virou um ponto de apoio para mim. Para mim tava tudo certo, era um cara maneiro. Não tinha questão nenhuma.”
“Eu demorei a descobrir, porque ele me passava mensagens. Era início de WhatsApp, e eu não tenho telefone de diretor nenhum. Eu tenho sempre telefone da produção. E aí veio um número desconhecido passando mensagens de cantadinha, sabe? Ele não se identificava. Eu não sabia quem era.”
Juliana Silveira

Ela chegou a desconfiar de Bruno Ferrari, que era seu par romântico na novela. Na época, ele já era casado com Palomma Duarte. “Já fui par romântico dele mais de cinco vezes. A gente é muito amigo, e ele é muito calado. Só fazia cenas com ele, de homem. Não pensei que seria o diretor.”
A artista também já era casada com o empresário John Vergara e estava com um filho pequeno, Pedro. “Chegava bilhetinho no carro no estacionamento. Um dia, não aguentei, e falei: ‘Preciso descobrir quem é essa pessoa’. Liguei na produção e pedi que identificassem o número na lista de quem fazia a novela.”
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Juliana ficou surpresa ao descobrir que seu assediador era um dos diretores da novela. “Falei: ‘Vou ter que falar com ele, porque ele é um cara casado, com filhos também… Está estendendo tudo errado. Que horas ele entendeu que podia me passar essas mensagens?’.”
Após a conversa, o tal diretor pediu desculpas. “Para mim, estava resolvido. Continuamos trabalhando, mas eu via que toda semana, no meu núcleo, no meu cenário, era ele que vinha dirigir. Não vinha outro, eram cinco diretores e sempre ele. Depois dessa situação, nossa relação ficou esquisita.”
“Ele ia me dirigir, e eu tinha uma cena de choro, ele mandava eu repetir 20 vezes. Nada estava bom. Ele pegou um ranço e começou a me torturar no trabalho. Comecei a administrar que ele não gostou por ter tomado um ‘não’. Até a hora que chegou em uma cena que eu não posso negociar mais.”
Juliana Silveira
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Houve então uma gravação decisiva. “Eu estava desmaiada em um cativeiro e tinha que levar um tapa. Eu falei: ‘Se eu levar um tapa de olho fechado, eu vou reagir, vou piscar, então tem que ser técnico’”, lembrou Juliana. Ela, entretanto, ouviu o diretor orientar a outra atriz a dar uma bofetada de verdade.
Ela detalhou o episódio: “Tomei a chalapada. O [tapa] combinado, eu nem ligo, mas eu já estava em um estresse tão grande com essa situação. Fiquei com uma raiva tão grande, levantei como um demônio. E aí foi quebra pau, né? Fui para o camarim e falei: ‘Chega! Não gravo mais com ele’”.
“Comecei a chorar e entendi que não podia trabalhar com ele, porque eu não confiava mais. Disse: ‘A gente tem uma questão que eu achei que estava resolvida e acabei de levar um tapa na cara e não sei se isso vai degringolar. Não confio nesse cara e não quero ele comigo’.”
Juliana Silveira
A atriz esclareceu que o diretor geral da novela, Edson Spinello, estava viajando em lua de mel naquela ocasião. O caso foi levado à alta direção da Record e o pedido para não ser mais dirigida pelo assediador foi acatado.
“Aí ele mandava recado pelos atores. ‘Eu quero pedir desculpas, eu me apaixonei’. Ele assumiu, quando a galera da Record veio fazer acareação. E ficou tudo ali, interno. Falo essa história, porque é uma história minha. Não estou falando nome nem nada, e a pessoa quem é”, finalizou.
Assista, na íntegra, a entrevista de Juliana Silveira no podcast Papagaio Falante
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