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Phelipe Siani investe em palestras e revela que se descobriu empreendedor vendendo panelas e salgados

Jornalista não encerra seu expediente nos estúdios da CNN Brasil


Phelipe Siani de roupa social preta e cinza, posando para foto em fundo preto, sem sorrir
Phelipe Siani em ensaio de fotos recente - Reprodução/Instagram

Engana-se quem pensa que o trabalho de Phelipe Siani termina quando ele sai da frente das câmeras da CNN Brasil. Além de criar uma holding que funciona como uma espécie de guarda-chuva para todos os seus negócios, o jornalista começou a investir em palestras e conta em entrevista ao NaTelinha que se descobriu empreendedor ainda na infância.

Aos 39 anos, ele diz que sua paixão pelo empreendedorismo nasceu há cerca de três décadas, quando vendia os jornais velhos que o avô guardava no quintal para feirantes que montavam as barracas na esquina de sua casa, em Santos, no litoral de São Paulo, todas as terças-feiras. Hoje, é nesse dia que ele entra na casa dos telespectadores para falar de dinheiro com o No Lucro.

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"Eu já vendi panelas para os vizinhos, salgados para os colegas na escola, e por aí vai. De lá pra cá, foi só uma questão de estudar cada vez mais e me enxergar um empreendedor cada vez mais eficiente, abrindo minha primeira empresa mais estruturada há quase 10 anos, em 2015", lembra, mencionando a Albuquerque Content.

O projeto nasceu em uma época na qual ele afirma ter atingido o auge de sua carreira com a promoção para o Jornal Nacional, ainda na Globo: "Era hora de beber de outras fontes e olhar para a produção de conteúdo, que nascia e se fortalecia no digital. Como eu já tinha estudado cinema em duas universidades fora do Brasil, abrir uma produtora de conteúdo era um caminho natural".

A empresa é focada em estratégia de comunicação e produção de conteúdo, prometendo como diferencial uma entrega ágil e dinâmica como o jornalismo. "Além de uma nova fonte de receita, um grande laboratório de novas linguagens, câmeras e possibilidades audiovisuais. Ficou muito mais fácil testar tudo isso com uma estrutura ágil e que atendia clientes externos", pontua.

"Quando fui pra CNN, em 2019, e passei a ter uma rotina mais fixa e controlável, outras oportunidades de empreender apareceram para que, em 2023, eu criasse a PHS, uma estrutura que hoje cuida das empresas que passei a ter participação", acrescenta Phelipe Siani, que ainda é sócio do Trofeo Stufio, da Intrend e da Claire.

Phelipe Siani investe em palestras

Phelipe Siani posando para foto sentado, sério, olhando para a câmera
O jornalista Phelipe Siani - Reprodução/Instagram

Phelipe Siani também criou o Comeduxão, que tem a finalidade de mostrar como a comunicação de alta performance gera resultados para todos os tipos de empresa, das pequenas às multinacionais. Agora também palestrante, o jornalista leva para os eventos sua bagagem de 20 anos de experiência para impulsionar outros empreendedores e donos de negócios.

"Quando me vi empreendendo e tendo algum sucesso com isso, entendi que tinha conseguido trilhar um caminho nos dois lados do balcão da comunicação. Tinha conquistado experiência de verdade, com tentativas bem-sucedidas, tanto em redação quanto na comunicação corporativa. Foi aí que entendi que podia sistematizar toda essa experiência num produto que poderia ajudar as empresas e profissionais a pensarem comunicação de jeito bastante moderno e baseado principalmente na minha vivência, não só em conceitos genéricos e teóricos", explica.

Assim nasceu a Comeduxão: "Um método que entende a comunicação de alta performance como algo necessariamente apoiado sempre pela mistura de educação e conexão. Nas palestras, eu destrincho esse conceito com muitos exemplos práticos de conteúdos meus e de marcas que vem se destacando, principalmente no digital".

Questionado pelo NaTelinha sobre a diferença do Phelipe Siani no palco de uma palestra para o Phelipe Siani em uma bancada da CNN, ele afirma que o profissional é o mesmo. "O estilo é o mesmo, com uma diferença fundamental de discurso. Eu acredito que comunicação é, acima de tudo, conhecer a própria audiência e se fazer entender. É simples, mas pouca gente faz isso de verdade e com eficiência".

"No meu programa atual, eu tenho a missão de falar de dinheiro e investimentos com pessoas conhecidas, de um jeito fácil e verdadeiramente acessível. Nas palestras, meu objetivo é treinar quem me acompanhar e transformar o jeito que o público entende, pensa e gera comunicação eficiente para passar a ter muito resultado. São propósitos bem diferentes, mas com uma única autenticidade: a minha."

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