Filipe Ret chama operação da polícia de "invasiva e constrangedora"
O rapper foi conduzido à delegacia na terça-feira (19) após ser flagrado com maconha
Publicado em 20/07/2022 às 17:10,
atualizado em 20/07/2022 às 17:19
Filipe Ret publicou um desabafo em seu perfil no Instagram após ter sido conduzido à sede da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), no Jacarezinho, na zona norte do Rio, na terça-feira (19), para prestar contas sobre seu envolvimento com drogas. Segundo o rapper, a operação da polícia foi "invasiva e constrangedora".
"Sou um artista (que sofre pressões, dificuldades e desgastes como em qualquer outra profissão) de mentalidade e visão de mundo libertárias. Meu maior privilegio foi ter uma educação libertadora e aprender a respeitar quem pensa diferente de mim", iniciou ele.
O artista continuou o texto falando sobre algumas experiências pelas quais já passou. "Já sofri muita covardia policial (estando errado e estando certo). Covardes existem em qualquer profissão. Mas se tratando da minha operação em específico, mesmo que ela tenha sido invasiva e constrangedora, os policiais foram 100% profissionais", destacou.
"Mesmo que minha ideologia seja frontalmente contra a natureza da DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes), eu vi todos os policiais (incluindo mulheres) seguindo seus propósitos, assim como eu sigo o meu (por mais provocativo que ele possa parecer às vezes)", diz a continuação do texto.
Ret finalizou a postagem com uma reflexão. "Conclusão: Posso discordar da sua visão de mundo, mas lutarei pelo seu direito de dizê-la (a nao ser que ela condene a minha liberdade de dizer a minha)".
Nos Stories, o cantor já havia lamentado o fato de sua mãe, seu pai e sua ex-mulher, mãe de seu filho, terem tido suas casas "reviradas". "Vocês não têm nada a ver com essa história e não mereciam isso", disse ele.
Rapper Filipe Ret é conduzido a delegacia e investigado por festa com maconha liberada
O rapper Filipe Ret foi conduzido por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes do Rio de Janeiro (DRE-RJ) na manhã de terça-feira (19). O artista de 37 anos foi autuado por porte de drogas ao ser flagrado com substâncias ilícitas durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão. Um inquérito foi instaurado para investigar tráfico de drogas em uma festa em que ele teria oferecido “open beck”, ou seja, maconha liberada.
O crime teria ocorrido na festa de aniversário promovida por Filipe Ret no dia 23 de junho, no Vivo Rio, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Em imagens postadas nas redes sociais pelo próprio artista, ele segura um balde azul com aparentes cigarros de maconha – imagens que viralizaram no Instagram e motivaram a investigação.
Foram realizadas buscas e apreensões em cinco endereços do cantor na Zona Sul do Rio. A casa de shows também foi alvo de mandado. A juíza responsável determinou o recolhimento de equipamentos eletrônicos. Agora, o objetivo das autoridades é recolher provas e identificar os envolvidos no episódio.
O tráfico de drogas está previsto no artigo 33 da Lei 11.343, de 2006, que prevê como crime: “importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”.
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