Revelação

Rainer Cadete assume ter sexualidade fluida: "Fora da caixinha"

Ator volta ao ar, na Globo, como o booker homossexual Visky, de Verdades Secretas


Rainer Cadete posa sorridente para foto no Instagram
"Não vejo a sexualidade como algo concreto que você vai colocar em um molde na parede", comentou Rainer Cadete em entrevista - Foto: Reprodução/Instagram

Rainer Cadete fez sucesso na pele do booker homossexual Visky, que roubou a cena em Verdades Secretas, novela que volta ao ar na Globo a partir de terça-feira (24). Em entrevista divulgada neste domingo (22), o ator falou sobre a própria sexualidade, que define como fluida. “Fora da caixinha”, afirma.

“Não vejo a sexualidade como algo concreto que você vai colocar em um molde na parede. Ela tem este lugar de nos surpreender de várias maneiras. Acho que existem várias sexualidades e elas fluem, me sinto assim”, disse Rainer Cadete, em entrevista ao Extra. No depoimento, o artista de 34 anos, pai de um adolescente, garante estar solteiro.

Segundo o intérprete de Visky, a segunda temporada de Verdades Secretas, produzida para o Globoplay, está mais erótica. “Essas canetinhas estão mais acentuadas, o que eu acho fantástico. Porque não há nada mais natural e normal que o corpo humano e o sexo. Aceito meu corpo como ele é.”

“Vivemos muitos anos com essa caretice de não mostrar sexo. Todo mundo faz, só que é tabu, no cinema e na TV brasileira. Acho muito bacana mexer com os preconceitos, adoro problematizar e trazer questões saudáveis, para discutirmos de maneira madura”, disse. Segundo o ator, seu personagem volta à cena querendo constituir uma família.

Camila Queiroz, a Angel, falou do erotismo em Verdades Secretas: “Muitos escondem fetiches”

Camila Queiroz, a intérprete de Angel em Verdades Secretas, também soltou o verbo em entrevista veiculada neste fim de semana. “Infelizmente, o Brasil é um país careta e hipócrita. Da mesma forma que externalizam a caretice na sociedade, muitos escondem fetiches, desejos e ações”, afirmou ao colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

Há seis anos, o folhetim de Walcyr Carrasco causou polêmica por conta das cenas de sexo. A atriz relacionou o tema ao contexto político brasileiro. “Temos uma chama de esperança acesa. Mas, ao mesmo tempo, o país está carente de um líder, um verdadeiro líder”, avaliou, sem citar nominalmente o presidente Jair Bolsonaro.

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