Opinião

Belo momento da TV, primeira fase de Renascer revelou grandes talentos

Novatos em novelas foram uma grata surpresa nas duas primeiras semanas


Elenco da primeira fase de Renascer: Evaldo Macarrão (Jupará), Adanilo (Deocleciano), Uiliana Lima (Morena), Belize Pombal (Quitéria)
Evaldo Macarrão (Jupará), Adanilo (Deocleciano), Uiliana Lima (Morena), Belize Pombal (Quitéria) e mais: estreantes em novelas roubaram a cena na primeira fase de Renascer - Fotos: Divulgação/Globo

Um dos melhores momentos da teledramaturgia brasileira em anos, a primeira fase de Renascer chega ao fim nesta segunda-feira (5). O prólogo contado em 13 capítulos apresentou um raro encontro de texto, direção e elenco, todos em estado de graça. Os novatos foram a grande surpresa.

A grande promessa, Duda Santos, de fato se cumpriu. Com apenas Malhação: Toda Forma de Amar (2019) e Travessia (2022) no currículo de novelas, a jovem atriz soube empregar encanto, doçura, ingenuidade e pureza que Maria Santa lhe exigia. Essa vai longe.

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Foram especialmente tocantes as cenas de Santinha com a mãe, Quitéria, defendida com segurança por Belize Pombal. Veterana do teatro, a atriz teve seu primeiro papel em novelas e mostrou grande potencial dramático. Será vista em breve na segunda temporada da série Justiça, do Globoplay.

Outra das sequências mais emocionantes foi aquela em que o filho de Deocleciano e Morena morre após o parto. Com muito carisma, os intérpretes, Adanilo e Uiliana Lima, não precisaram de muitas cenas para cativar a audiência com seus personagens.

Adanilo, aliás, formou um trio de muita química com Humberto Carrão, intérprete do protagonista José Inocêncio, e com Evaldo Macarrão, o Jupará. Este, com um excelente timing de comédia, garantiu algumas das cenas mais engraçadas das primeiras semanas.

Primeira fase de Renascer também consagrou veteranos

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O time dos veteranos, é claro, também deu show. O anti-herói José Inocêncio, errante, imperfeito e, por isso, tão real e envolvente, garantiu a Humberto Carrão seu melhor momento na TV. O mesmo vale para Edvana Carvalho, que continuará com sua adorável Inácia na segunda fase.

Juliana Paes brilhou, como é de seu costume, em todos os momentos de Jacutinga. Dela, as melhores cenas foram com Maria Santa, quando a cafetina fala sobre ser mulher, com discursos atemporais que não constavam na primeira versão da novela, exibida em 1993.

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Também ótimas composições de Antônio Calloni e Enrique Diaz, os vilões Belarmino e Firmino. A sequência com a morte dos dois foi outro momento inspirado, mérito também do texto afiado de Benedito Ruy Barbosa e Bruno Luperi e da direção certeira de Gustavo Fernandez.

Para que não se cometa qualquer injustiça, ainda é preciso destacar os trabalhos de Matheus Nachtergaele (Norberto, e sua criativa quebra da quarta parede, como se o telespectador fosse freguês de seu bar), Chico Diaz (Padre Santo), Fábio Lago (Venâncio), Quitéria Kelly (Nena) e Maria Fernanda Cândido (Cândida).

Assista à abertura de Renascer:

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