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Horário Político é ainda um mal necessário

Direto da Telinha


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Foto/ilustração

Ele está de volta, pra alegria ou tristeza do telespectador-eleitor: o Horário Político.

Desta vez em novo formato, com seus dois blocos televisivos reduzidos a 10 minutos diários, unicamente dedicado aos prefeitos – gerando até mesmo esquisitices como candidatos com menos de 10 segundos no vídeo. Muitos questionam a sua existência. Mas, pelo sim, pelo não, ele ainda é necessário.

Quando se considera que estamos em um país que a maioria das pessoas sequer lembram em quem votaram nas últimas eleições, só acordam para a atividade política em ano eleitoral e ainda por cima, num fenômeno recente, estão com uma cegueira ideológica que as levam às raias da loucura, seja na internet ou na vida real, é bom que ele exista. E não vale usar de justificativa de “quem quer saber vai atrás”.

Irrita? Talvez. Mas ainda é visto como a principal forma de se fazer conhecer e atingir todos os públicos, especialmente quando se observa o fato de que a televisão é o meio de comunicação mais consumido do país. Os próprios candidatos costumam considerar que a corrida eleitoral só “começa” de fato no dia que o guia passa a ser veiculado.

Ainda há argumentos de que o horário eleitoral deveria ser cancelado por prestar desserviço exibindo baixarias em “praça pública”, como no clássico caso da disputa presidencial de 2014. Mas aí, é bom lembrar, que temos o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para reprimir esse mau uso de tempo.

Horário Político é ainda um “mal necessário”. Sua existência não é injustificada.


Diogo Cavalcante é formando em jornalismo. Amante de televisão e apaixonado por novelas, fala sobre o assunto desde 2013. É um dos maiores especialistas sobre Classificação Indicativa na internet.

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