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De mocinha à dondoca: a versatilidade da atriz Bianca Bin

Enfoque NT


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Fotos: Divulgação/TV Globo

Após merecidas férias, eis que este que vos escreve retorna falando de uma atriz que vem roubando os holofotes no horário das 18h em “Boogie Oogie”: Bianca Bin.

O que um ator precisa para convencer? Para ser bom? Não decorar, mas entender o que está dizendo? Gesticular? Ter personalidade? Colocar-se no lugar do personagem? Tudo isso faz parte e bons atores costumam mostrar todos esses quesitos e outros mais que são aprendidos em escolas de teatro ou cursos que venham a fazer.

Mas esta moça vai muito além e se mostra acima da média com sua exímia capacidade de mostrar novas facetas e surpreender o público com sua verossimilidade na arte de atuar.

Bianca Bin caracterizou Vitória como uma perfeita “dondoca”, “perua” ou “patricinha” ao dar-lhe características muito peculiares como a maneira de falar, andar e principalmente sair de cenas, com aqueles passos muito bem caracterizados.

Pegar um papel assim e fazer com tanta competência provavelmente sairia da zona de conforto de qualquer ator e Bianca Bin mais uma vez mostra sua capacidade após ter interpretado papéis difíceis como a mocinha sofredora Amélia em “Joia Rara”, a protagonista Açucena de “Cordel Encantado”, onde também foi bastante elogiada por sua versatilidade, e a vilã Carolina em "Guerra dos Sexos".

Sua segunda antagonista em telenovelas (já que Vitória tem traços psicológicos mais "humanos") serviu para mostrar que Bianca tem aptidão para encarar qualquer papel que venham a lhe dar.

Sem dúvida, uma das grandes atrizes da nova geração. Apesar de jovem, ela já mostrou do que é capaz, e sabendo disso, o mercado vai lhe propor desafios ainda maiores para extrair o máximo de seu engenho.

Apesar de jovem, ela já mostrou do que é capaz, e sabendo disso, o mercado vai lhe propor desafios ainda maiores para extrair o máximo de seu engenho.

Ex-SBT

A Globo vai exibir ao longo dos próximos dias dois filmes que eram do SBT até pouco tempo atrás. O primeiro, “17 Outra Vez”, com Zac Afron, vai ao ar no próximo sábado (24) no “Cine Fã-Clube”. É da Warner.

O outro é “Escola de Rock”, com Jack Black, que pertence à Paramount, na “Sessão da Tarde” da próxima segunda-feira (26).

O canal carioca, aliás, precisa de um acervo maior que as demais por ter uma demanda a atender. São filmes diários e uma “Sessão da Tarde” decadente para abastecer.

Repeteco

Ouvir que o “Big Brother Brasil” estreou com a menor audiência ou bateu mais um recorde negativo se tornou rotineiro. Com a migração do público para outras mídias, é natural que isso aconteça. É a tendência. Mas não deixa de ser uma atração rentável para a Globo. Basta observar a quantidade de ações de merchandising e cotas de patrocínios que foram vendidas.

Outro ponto é a audiência discrepante da estreia do “BBB2” em relação aos demais daquela época: a segunda edição foi emendada com a primeira e ia ao ar após a primeira faixa de shows da Globo. Por isso, por exemplo, sua estreia marcou “apenas” 28 pontos, tendo sua primeira temporada registrado 49.

A audiência daquele “BBB” ficou abaixo de todas as outras da década passada por essa razão.
 

Thiago Forato é jornalista, escreve sobre televisão há dez anos e assina a coluna Enfoque NT há três, além de matérias e reportagens especiais no NaTelinha. Converse com ele: thiagoforato@natelinha.com.br  |  Twitter e Instagram: @tforatto

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