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Vitória do insosso DH é a cara da sétima edição de "A Fazenda"

Território da TV


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Foto: Reprodução
Diego Silveira, o DH, é vocalista da Banda Cine, fenômeno teen da linhagem do Restart ou NX Zero. Disputou a final de “A Fazenda 7" contra uma ex-panicat e uma socialite que virou funkeira.
 
Pelo nicho mais restrito que ocupa entre o público teen e pela primazia feminina no hall de vencedoras do reality, parecia óbvio que ele estava no papel de azarão. Há 3 temporadas que as mulheres dominavam o grande prêmio, respectivamente com Joana Machado, Viviane Araújo e Bárbara Evans.
 
Para completar o cenário improvável de conquista, ele não tinha passado pelo crivo popular em nenhuma das Roças. A primeira vez em que o público pode definir o seu destino no reality foi na final. E foi para lhe dar 2 milhões de reais.
 
Ele não era favorito nem mesmo na maioria das enquetes, como a do “UOL”, que apontavam a conquista de Babi Rossi, apresentadora do “Muito Show”, que ficou com a segunda colocação por 7% de diferença para o campeão. 
 
Em sua definição feita antes de entrar no confinamento para o site oficial do reality, ele se define como “preguiçoso e ansioso”. Já no discurso que precedeu o anúncio da sua vitória, Britto Jr. destacou que “o ingrediente para o sucesso é o carisma”. 
 
 
Tantos outros adjetivos podem ser buscados, mas todos serão genéricos. DH não teve nenhum elemento que pesasse para ser rejeitado. Nas brigas em que se envolveu, geralmente era a vítima. O alvo de algozes que saíram com elevados índices de rejeição. 
 
Mas muito menos foi protagonista da temporada antes do anúncio de ser o preferido do público dentre os 17 peões que passaram pela sede da “Fazenda”. É uma vitória que relembra a terceira temporada, quando o modelo Daniel Bueno venceu também simplesmente por não haver nada contra isso. 
 
Dessa vez, a conquista de um coadjuvante combina com o clima dos 3 meses do jogo. “A Fazenda” 7 não conquistou o público, mesmo tendo tido elementos para isso, como personagens afiados no elenco, horário fixo, provas bem sacadas, interação com as redes, um Britto Jr. finalmente com a “malícia” que um reality pede, etc. 
 
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Praticamente ninguém a aponta como melhor ou pior das temporadas. Talvez ofuscada pelo turbilhão dos mais atuais “The Voice” e “Masterchef”, se restringiu a ser acompanhada mais efusivamente por fã-clubes dos integrantes. 
 
Nos números, a regularidade morna foi a mesma. Sem sobressaltos, se revezava com o “Cidade Alerta” como maior audiência diária da Record, mas passou longe de ameaçar a Globo como em outras oportunidades. 
 
Seu principal trunfo seguiu sendo gerar material para toda a grade da casa, felizmente em doses bem menores do que nos tempos de desafio da passarela, lembra? “Hoje em Dia”, “Programa da Tarde” e “Domingo Show” receberam os eliminados para debaterem suas polêmicas. 
 
Mas com o saldo ainda satisfatório, Britto Jr. confirmou durante a final que haverá uma oitava edição do reality em 2015, quando se esperam sacudidas significativas na dinâmica para que o programa retome seu brilho inicial. 
 
As circunstâncias pedem uma ousadia para que o jogo seja atraente não somente pela presença de celebridades, como sempre foi o mote, que agora dá sinais de cansaço. 
 
A finalíssima 
 
 
A grande final é um dos raros momentos em que a edição de “A Fazenda” abandona a ordem cronológica para exibir os fatos e cria boas historinhas no padrão do “Big Brother Brasil”.
 
Foram diversos os temas abordados nos VTs dessa quarta-feira, como as brigas entre os participantes e as gafes cometidas, com direito ao momento de intrigas ter sido formatado como o folhetim “Selas da Paixão”.
 
Outro momento curioso foi quando ao serem citadas as dificuldades de quem estava no celeiro, o reality global “No Limite” foi lembrado em uma livre adaptação como “No Perrengue”. 
Durante a final, foram eleitos em tempo real ainda a autora da melhor frase (Lorena Bueri) e o galã (Marlos Cruz). 
 
Econômica nos breaks, concentrados apenas entre a divulgação do terceiro lugar e depois do primeiro, a final foi exibida simultaneamente para todo o Brasil, num cuidado digno de elogios por parte da Record.
 
Por causa do horário de verão, estados do Norte, Nordeste e parte do Centro-Oeste assistiam ao episódio com atraso de 1 hora em relação a rede, que segue o fuso de Brasília. Excepcionalmente nessa quarta, a emissora inverteu a ordem de exibição de “A Fazenda” e “Vitória” nas regiões para permitir o acompanhamento ao vivo do resultado. 
 
É de se esperar que a Band tenha a mesma atenção na próxima terça-feira, quando exibe o desfecho do “Masterchef”. A Globo já faz adaptações nas quintas para encaixar o “The Voice Brasil” praticamente em rede nacional (apenas o Acre e parte do Amazonas assistem ao reality musical gravado). 
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