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"Máquina da Fama" vai deixar saudades?

Enfoque NT


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Divulgação/SBT

O programa “Máquina da Fama”, que estreou em novembro do ano passado sob o comando de Patrícia Abravanel, acabou caindo como uma luva nas noites de segunda-feira do SBT.

Com uma produção primorosa e bons números musicais, o “Máquina” vai ser lembrado como o projeto da filha número quatro do chefe que deu certo.

E deu certo porque o SBT insistiu no programa. Inicialmente exibido nas noites de sábado, a audiência não foi boa, como quase tudo que a emissora coloca no horário. Substituindo o “Famoso Quem?” que tinha a mesma pegada, da produtora Fremantle, que não aceitava apresentadores no formato. A solução foi “copiar” e lançar o “Máquina da Fama” para encaixar Patrícia Abravanel na apresentação. É bom lembrar: O SBT não deu as mesmas chances de sucesso para o “Famoso Quem?”, que ficou jogado às traças durante toda sua exibição aos sábados com poucas chamadas e divulgação.

Nota-se alguma evolução de Patrícia como apresentadora, mas num formato como o do “Máquina da Fama” não dá para tirar grandes conclusões. O que ela faz é chamar os musicais e pronto. Não há como concluir, mas claramente é bem diferente daquela Patrícia que começou apresentando o “Festival SBT 30 Anos”, em 2011.

No Ibope, o programa não fez feio. Dava 7 pontos constantemente e era vice-líder. O incômodo começou quando a Record estreou o “Repórter Record – Investigação” com temas fortes e fez com que a concorrência não fosse tão fácil. Mas, deu conta do recado, tendo 8 pontos como recorde.

O grande destaque, de fato, do “Máquina da Fama” foi sua produção que trabalhou com bastante capricho e esmero.

Estrago

Com o Horário Político, quem mais penou foi a Globo. Em alguns dias, ela só chega a ver dois dígitos de audiência (média) com “Cobras & Lagartos”, que não está indo tão bem como a direção esperava.

“Império”, que reúne elementos de um bom folhetim, não consegue decolar, até porque milagre não dá pra fazer. Com o agravante de receber da propaganda obrigatória, tem ficado em volta dos 30 pontos, nada muito além do que “Em Família” já fazia, com a diferença que não havia 50 minutos de programa eleitoral.

Força

Quem mostra que tem público consolidado é “Chiquititas”. Assim como “Carrossel” em 2012, a novelinha tem mostrado que o Horário Político não é um problema tão grave e consegue se manter nos dois dígitos. Sucesso incontestável em todas as esferas.
 

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