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Enfoque NT: Volta de "Chaves" causa estranheza com novas dublagens


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Divulgação

Na última segunda-feira (06), às 18h30, reestreou pela zilhonésima vez a série mexicana “Chaves” no SBT.

Salvador da pátria naquele horário ou em qualquer faixa que ele seja testado, os resultados sempre foram satisfatórios, o que ocasiona na sua permanência até hoje na grade de programação, entre idas e vindas, desde 1984. Ou seja, em 2014, a série completa 30 anos no SBT. E acredite: ainda há material inédito.

Recentemente, a emissora comprou um pacote com mais 14 episódios inéditos de “Chaves”, e 10 que ainda estão sendo dublados, somados aos 70 do “Chapolin Colorado”.

Difícil saber a razão do pacote do “Chapolin”, já que o polegar vermelho dificilmente é exibido, e essa é uma das maiores reclamações dos fãs.

Muita gente tem reclamado da dublagem. É claro, depois de 20 anos ouvindo as mesmas vozes, é de se estranhar que elas mudaram, como a de Quico, Chaves e Seu Madruga, as mais marcantes. Mas, analisando friamente, não estão sofríveis. Muito pelo contrário, estão aceitáveis, e os novos dubladores estão respeitando o tom que antes era usado. Esse hábito vai ser difícil de cultivar.

Sempre quando os números de audiência estavam em baixa, logo o “Chaves” era chamado e triplicava com facilidade o Ibope de qualquer horário. Até mesmo aos sábados, contra a novela das 21h, a série mexicana dava boa audiência. As coisas mudaram.

Ontem, por exemplo, a série deu 4 pontos, nada muito diferente do que o “SBT Notícias” registrava há algumas semanas. Mas, ainda é cedo pra dar qualquer prognóstico. A série tem uma força fora do comum, e pode sim subir, ou quem sabe até mudar o panorama atual, daqui um tempo.

Fenômeno

É clichê falar. E isso é até tese de TCC em várias faculdades. Como o “Chaves” consegue se manter por tanto tempo? Não há mulheres seminuas, piadas de duplo sentido ou nada que possa causar constrangimento a quem estiver assistindo. É inimaginável cogitar a possibilidade de que um dia possa existir outro humorístico assim.

Na televisão, o que mais se vê é a agressividade ao ser humano, machucá-lo e colocar moças com atributos físicos um tanto quanto avantajados.

O sucesso do “Chaves” é simplório. Adultos vestidos de crianças, piadas aparentemente bobas, mas que caíram no gosto do público. Extrema ingenuidade.


A coluna agora contará com edições às terças, quintas e domingos. Fique ligado! Relembre todas.

Contatos do colunista: thiagoforato@natelinha.com.br - Twitter: @Forato_

 

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