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Enfoque NT: "Famoso Quem?" tem boa produção; audiência ficou aquém


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Divulgação/SBT

Estreou no último sábado (14), no SBT, o “Famoso Quem?”, formato importado da produtora Fremantle, originalmente chamado de “My Name Is”.

O programa nada mais é que um “Astros” com outra temática, a de fazer com que anônimos se transformem em covers de grandes ídolos. Toda semana, quatro candidatos são escolhidos dentre centenas, e entre eles, disputarão um prêmio de R$ 5 mil. No final da temporada, todos os vencedores retornarão para uma última apresentação, onde podem faturar um carro zero quilômetro.

As cenas, a forma como é mostrado os bastidores e comportamento dos jurados, é tudo um pouco do que já foi o “Astros” e o “Ídolos” no próprio SBT. O júri é composto por Diego Ramiro (produtor musical e ex-"Disney Club"), a DJ Bruna Tang, e o ator e humorista Paulinho Serra. Muito bons nos seus papéis. Mais uma vez, a emissora soube escolher bem os jurados de um programa de calouros.

Após serem escolhidos, os quatro “famosos” recebem treinamento intensivo da conhecida bailarina russa Lola Melnick (ex-jurada do “Se Ela Dança eu Danço” e “Cante se Puder”) e do especialista vocal Marcelo Boffat.

O horário (22h15 de sábado) é um tanto quanto ingrato e o “Famoso Quem?” em sua estreia registrou 5 pontos, contra 8 da Record e 19 da Globo. A faixa horária não é das melhores, mas o investimento que o SBT faz nela está sendo louvável, que há algum tempo apresentava filmes reprisados à exaustão.

Como disse, as tomadas são muito parecidas com “Astros” e até “Qual é o seu Talento?”, a principal diferença está realmente no tipo de participante. Ao final de cada edição, os quatro selecionados da semana fazem uma apresentação vestidos como seus ídolos.

No primeiro programa, pudemos matar a saudade de Cazuza e assistir covers de Leonardo, Beyoncé e Janis Joplin.

Thammy Miranda como repórter até surpreendeu as expectativas e agiu com bastante naturalidade, e se saiu melhor que André Vasco, por exemplo, que poderia fazer sua função no programa.

A produção foi feita com bastante esmero. As vinhetas seguem o original, bem trabalhadas, e o cenário, como muita gente percebeu, em muito lembra “Hebe” em seus últimos anos de casa. Não deixou a desejar.

Não há perspectivas que o programa “arrebente a boca do balão”. Os números não vão fugir muito do que foi apresentado na estreia e deve continuar girando entre os 5 pontos.
 

Contatos do colunista: thiagoforato@natelinha.com.br - Twitter: @Forato_

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