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10 anos sem Princesa Diana


"Eu tinha muitos sonhos quando era menina. Queria um marido que cuidasse de mim, que fosse uma figura de pai, que me apoiasse e encorajasse, dissesse “bom trabalho”, ou “isso não foi muito bom”. Não tive nada disso, e não podia acreditar. Aprendi muito nos último anos. Daqui por diante, serei eu mesma. Não quero mais a idéia de outros sobre o que e quem devo ser. Eu serei eu.”

Diana Francês Spencer nasceu em 1 de julho de 1961 em Sandringham, Norfolk, na Grã-Bretanha. Filha de Edward Jon Spencer e Frances Ruth Burke, tinha somente 8 anos quando os pais se separaram. Frances fugiu com seu amante e Edward, pai de Diana, pediu a guarda dos filhos.

Foi criada por babás que eram desequilibradas, uma delas inclusive correu atrás de seu pai com uma faca. Sentiu-se incompreendida em todas as fases de sua vida, enquanto criança, chorava na escola e sempre visitava o túmulo de seu irmão que nem chegou a conhecer. Tornou-se professora de um jardim de infância. Na, época ela morava em Londres com 3 amigas.

Em 1979, aos 18 anos, começou a namorar Charles, que era noivo de uma das suas irmãs. Eles já se conheciam desde a infância, pois quando era criança ia brincar com os filhos menores da rainha Elizabeth, entre eles estava Charles.

A rainha mãe chegou a levar Diana no ginecologista para comprovar sua virgindade, pois só assim poderia se casar com Charles. O Casamento aconteceu em 29 de julho de 1981 na Catedral de Saint Paul em Londres, numa cerimônia digna de uma família real, que entrou para a história.

A lua de mel não teve o famoso “enfim sós”. Foram para o iate real Britannia, numa viagem pelo Mediterrâneo. Estavam acompanhados de 21 oficiais e 256 marinheiros, fora meia dúzia de livros, toda a aparelhagem de pesca e duas fotos de Camilla Parker, uma das primeiras namoradas de Charles e a eterna sombra de Diana. O casal teve dois filhos, Willian que nasceu em 1982 e Harry, 1984.

Diana passava uma imagem de profunda amargura ao lado de Charles e mesmo com os filhos não conseguir esconder isso. No final da década de 80 começaram a surgir rumores de que seu casamento com Charles não andava bem. Estavam passando por uma crise que se confirmou em 92, quando anunciaram a separação. O casamento dos dois foi julgado quase todos os dias pela imprensa e pelo público.

Surgiam elogios e aclamação popular pela “coragem e honestidade” que o príncipe exibiu ao admitir que enganara a esposa durante a maior parte do casamento. Se Diana tivesse feito o mesmo teria sido marcada como “incapaz de ser mãe” visto que sua maior preocupação era ser afastada dos filhos pela mais influente e temida família da Inglaterra.

Diana era muito sozinha, chegava a jantar com o mordomo e passava boa parte do tempo vendo TV. Se mostrava indiferente ao relacionamento extra-conjugal do marido, porém seguia todos os passos de Charles e Camila. Ela queria saber se Charles seria capaz de renunciar ao trono pela mulher que ela acreditava que ele amava.

Era desprezada por Charles. Ligou para agradecer pelo presente que recebeu do príncipe por seus 33 anos e ele nem se recordava. Sentiu que ele pediu que alguém lhe comprasse algo. Chegou a confessar a alguns amigos que se ele se desculpasse pelos erros cometidos ela o perdoaria, Diana ainda o amava.

Charles tentou alardear uma possível reconciliação com Diana, uma “segunda lua de mel”. Porém Diana preferiu chamar esses momentos de “férias dos infernos”. Estavam num cruzeiro com amigos, e ela preferia ficar num aposento com as crianças pois não queria ver Charles ligando a todo momento para sua “amiga” Camila Parker. Diana já tinha descoberto umas cartas que Charles recebia de Camila e chegou a dizer: “Porque você não acaba logo com tudo isso?”.

Com a separação passou a se dedicar mais e mais às obras sociais, era muito querida por todos, pois não tinha quem não se encantasse por sua beleza e simpatia. Era querida principalmente por estar sempre se preocupando com os necessitados. Foi eleita por todos como a “princesa do povo”. Ajudava as pessoas com AIDS, lutando contra a fome, o desarmamento e a miséria.

Passou a nutrir pavor pelos paparazzi que perseguiam-na por onde quer que ela fosse e queriam a todo custo descobrir se Diana tinha um novo amor.

No início de 96 foi aceita a petição de divórcio, feita em dezembro de 1995 pelo Príncipe Charles. A sentença final saiu em agosto de 1996, fazendo com que Diana finalmente se livra-se do casamento com Charles. Com o divórcio Diana perdeu o tratamento de alteza real em troca ao equivalente a 180 milhões de Libras Esterlinas.

Uniu-se com um milionário de origem egípcia, Dodi Alfayed, filho do dono dos famosos armazéns Harros. Em 30 de agosto de 1997, quando viajava com Dodi sofreram um terrível acidente automobilístico que tirou a vida de nossa amada Princesa, de Dodi e do motorista. O Mercedes em que eles estavam colidiu em um túnel de Paris.

A morte de Lady Di virou um evento mundial, e de tempos em tempos surgem novas pistas, ou possíveis pistas, para que um dia descubram qual foi o verdadeiro motivo da morte de Diana.

Fonte: Diana - Sua Nova Vida, de Andrew Norton

Uma homenagem da coluna Cena Aberta – www.cenaaberta.blogger.com.br

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