BBB22: Polícia instaura inquérito e intima suspeito de vazar vídeo de Natália a prestar depoimento
O suspeito de 39 anos é investigado por injúria e deve comparecer à delegacia nos próximos dias
Publicado em 26/01/2022 às 16:21
A Polícia Civil de Minas Gerais informa que instaurou inquérito policial e diligências estão sendo realizadas para investigar o suspeito de vazar nas redes sociais um vídeo íntimo de Natália Deodato, participante do BBB22.
O suspeito de 39 anos, já foi identificado, será intimado a prestar depoimento nos próximos dias. A polícia informa que não divulgará as datas de oitivas do homem que praticou o crime contra a sister, com quem já teve um relacionamento no passado.
"A Polícia Civil de Minas Gerais informa que instaurou inquérito policial e diligências estão sendo realizadas para apuração dos fatos. O suspeito, devidamente identificado, será intimado nos próximos dias. Não serão divulgadas as datas de oitivas do suspeito, de 39 anos", disse em nota ao NaTelinha.
A Polícia Civil de Minas Gerais recebeu denúncia no dia 18 na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, em Belo Horizonte, após o vazamento do vídeo íntimo de Natália Deodato.
"O suspeito, de 39 anos, é investigado por injúria, mas os trabalhos policiais seguem em andamento para identificar eventuais crimes praticados no âmbito da violência doméstica. A autoridade policial, responsável pela investigação, requereu medida protetiva para a vítima ao Judiciário", disse a polícia na semana passada.
BBB22: Pena prevista para quem pratica esse crime varia de um a cinco anos
A pena prevista para quem "oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio – inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática – que contenha cena de sexo sem o consentimento da vítima", pode variar de um a cinco anos de reclusão.
Em entrevista ao G1 Minas, o homem negou que tenha compartilhado o vídeo e revelou que chegou a receber ligações com ameaças de morte. No documento policial, o número telefônico do suspeito é citado, visto que ele teria sido usado para espalhar as imagens da sister.
Além disso, consta que o homem já havia ameaçado Natália de mostrar o vídeo há cerca de dois anos, após acusá-la de traição, quando eles ainda namoravam. O relacionamento durou cerca de 11 meses.