Intolerância religiosa

BBB21: Karol, Lumena, Nego Di e Projota são acusados de intolerância por fala sobre Xangô

Brothers ironizaram e fizeram comentários de mau gosto sobre o orixá


Projota, Karol Conká e Nego Di durante atividade do BBB21
Projota, Karol Conká e Nego Di, além de Lumena, causaram polêmica. Reprodução: Globo
Por Redação NT

Publicado em 10/02/2021 às 15:03,
atualizado em 10/02/2021 às 15:50

Karol Conká, Lumena, Nego Di e Projota foram acusados de intolerância religiosa após ironizarem Xangô, na noite dessa segunda-feira (9), no BBB21. Durante uma conversa na área externa da casa, eles riram e fizeram piadas de mau gosto envolvendo o orixá.

"Eu xangôzei", começou Nego Di, arrancado gargalhadas dos brothers, incluindo Lumena, que segue o Candomblé. E ele continuou: "Cheguei a xangôzar no quarto, véi. Ave, Maria". Em seguida, aos risos, foi a vez de Conká fazer o deboche imitando o jeito de falar de Lumena: "Você falando é muito engraçado. ‘Eu chamei Xangô, véi'".

E não parou por aí! Lumena ainda entrou na brincadeira e lembrou-se de uma conversa que teve com Lucas Penteado, que é adepto da Umbanda: “Eu xangozei. Eu estou pelo certo com meu orixá, você está pelo errado. Ele está te abandonando". A conversa do quarteto foi extremamente criticada nas redes sociais e gerou uma enorme repercussão. 

Brothers podem ser levados à Justiça 

A chef Dona Carmen Virgínia, apresentadora do programa Cozinheiros em Ação, do GNT, garantiu que vai recorrer à Justiça. A pernambucana publicou um longo texto no Instagram expondo a questão.

“Quero dizer publicamente que de todos os demandos, todas as atrocidades que vocês fizeram essa doeu no fundo da minha alma e é por isso que entrarei na justiça contra vocês 4! Eu como Iyabassé de Xangô, Sarcedoriza de Candomblé, detentora do seu axé, farei isso, porque eu sei que Xangô é justiça e é com eles que vocês vão se entender”.

A chef ainda completou: “Xangô vai dançar alujá no dia que vocês forem julgados não só pela justiça dos homens, mas pela justiça do Brasil inteiro”.

O presidente da Articulação Amazônica dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, o pai de santo Alberto Jorge Silva também afirmou que denunciou os quatro participantes ao Ministério Público Federal (MPF) do Amazonas por ridicularização e vilipêndio da sacralidade/religiosidade de matriz africana.

Nesta quarta-feira (10), o deputado estadual Atila Nunes (MDB-RJ), conhecido por ser defensor das religiões de matrizes africanas, afirmou que iria denunciar ao Ministério Público quatro participantes por vilipêndio religioso. O parlamentar também disse  iria pedir à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância para requisitar as gravações da emissora.


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