BBB21: Sem Arcrebiano, Karol Conká acredita ter o jogo na mão
Karol Conká cai na narrativa de vilão que acredita ter o controle do jogo
Publicado em 10/02/2021 às 04:37,
atualizado em 10/02/2021 às 09:18
Entrando ainda na terceira semana do BBB21 (de um total de 14), Karol Conká é a grande vilã desta temporada. E não se trata de uma vilã cômica ou estratégica, mas sim de uma personagem nefasta, perigosa e venenosa dentro da casa, sendo extremamente nociva à saúde mental daqueles que não compõem seu grupo.
Uma das principais vítimas é Arcrebiano, popularmente conhecido como Bil. De tanto tentar, Karol conseguiu "fisgar" o rapaz como planejava, embora que para isso tenha tido que passar por situações no mínimo embaraçosas e vergonhosas para quem acompanha do lado de fora.
Criando uma realidade paralela dentro do jogo, Karol se esqueceu que o espectador mais ávido tem inúmeras câmeras a sua disposição, ao contrários de outros realities que ainda não aprenderam com isso. Mas, é outra história.
Sua trajetória até aqui foi marcada por manipulação, hipocrisia e muitos cancelamentos. Não só por parte do público, mas também por muitos contratantes e patrocinadores, que não querem se associar a alguém que toma atitudes contrárias daquilo que prega. O fato é que Karol se acha muito esperta e acredita ter o controle do jogo na mão.
Depois de ter vencido o Bate e Volta no último domingo (7) e girado a torneira 17 para a grande tristeza do povo brasileiro, não foi dessa vez que nossa magnânima cantora deixou o confinamento. Pior do que isso: fez vários brothers se virarem contra Bil e causou o maior rebuliço por "acreditar" que ele e Carla Diaz estavam de "trelelê".
O tombo vem para Karol Conká no BBB21
Dito isso, a narrativa criada pela curitibana dotada de grande educação se assemelha a de outros vilões da história do BBB: o de acharem que estão abalando e são donos do destino de alguém que lá habitam. Ledo engano.
Mas, ao contrário de célebres vilões como Rogério do BBB5, Jean do BBB3 ou até Alberto do BBB7, lhe falta carisma, mas sobra requintes de crueldade (e de noção, claro) com o adversário. O desfecho, sabemos qual será e não aceitamos outro como espectadores: o de recorde de rejeição.
Longe deste nobre colunista fomentar o ódio, até porque, depois que cada participante sai pela porta, o jogo acabou e é vida que segue. Mas enquanto ela estiver lá deprimindo seus oponentes e o prêmio para eles for ser eliminados, não há justificativa plausível em deixá-la lá.
Em outras temporadas, muitos podiam ser do time dos vilões, e até tinham argumento para isso, como o de movimentar a casa, ter a figura de um antagonista interessante e carismático, etc. Neste caso, nem isso.
Arcrebiano não vai ganhar R$ 1,5 milhão pelo BBB21, mas vai ganhar outra coisa ainda melhor. A liberdade em não ser contaminado pela atmosfera criada por figuras como Karol e Lumena. A expressão de Bill durante o jogo é melancólica: ar de derrotado, exausto e sem vontade nenhuma de estar ali. Não é preciso ser perito em linguagem corporal, facial, pra detectar o quão derrubado está o guerreiro.