Mauricio de Sousa revela que foi às lágrimas com filmes da Turma da Mônica: "Sou chorão"

Pai da Turma da Mônica, Mauricio de Sousa entregou que foi às lágrimas quando viu os filmes dos personagens que criou nas telonas. Na realidade, a revelação partiu da mãe, Mônica Sousa, numa entrevista concedida ao Conversa com Bial já na madrugada desta quinta-feira (28). "Não fujo da raça. Sou chorão também", confirmou o cartunista.

Durante a conversa, Mauricio disse se sentir um ser humano otimista. "O ideal é nos apresentarmos como um ser humano positivo, como no meu caso, que adora a vida, conhecer, se comunicar. Em momento algum me considerei infeliz, triste ou sem saída."

"Fui muito influenciado pela família e logicamente pela beleza da infância que eu tive: livre, acompanhado e com carinho", completou o criador da Turma da Mõnica.

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A criação da Milena em Turma da Mônica

De acordo com Mônica, as histórias em quadrinhos faz sucesso porque a imperfeição sempre foi mostrada. "Eles se conectam como são. Nós somos imperfeitos e temos que aceitar isso", defendeu a empresária, ressaltando a importância da representatividade para o Grupo Maurício de Sousa, que tem Milena, sua mais nova integrante.

"A Milena surgiu há pouco tempo. Participei de uma palestra na ONU Mulheres e as mulheres negras falaram que não se sentiam representadas pela Maurício de Sousa Produções. Falei com meu pai e ele já tinha criado uma família de personagens negros, mas estava guardada, porque ele achava que não tinha lugar de fala, que precisava trabalhar tudo isso."

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Mônica Sousa sobre a criação da Milena

Para ela, Milena deveria ser tão empoderada quanto outros personagens negros masculinos. "Vimos que temos esse mercado, que estava fazendo falta, que esta representatividade era importante na família da Turma da Mônica. A boneca Milena vendeu mais que a Mônica quando foi lançada", pontuou.

Criador da Turma da Mônica terá filme

Para 2023, Mauricio de Sousa terá um longa-metragem lançado, já que Mônica completará 60 anos. "Vai ter muita festa e vários lançamentos, que ainda não podemos adiantar", admitiu Mônica.

Aos 86 anos de idade, o cartunista ainda tem lenha para queimar e adianta: "Meu sonho é eles evoluírem e chegarem à idade adulta, vivendo as histórias de acordo com a realidade do mundo naquele momento. Isso nos levará a fazer a história meio jornalisticamente. Uma história em quadrinhos jornalística".