Publicado em 01/04/2022 às 04:00:00,
atualizado em 01/04/2022 às 09:37:56
Não é de hoje que William Bonner vem apresentando cansaço em relação ao extenuante trabalho que realiza à frente do Jornal Nacional. O profissional informou à cúpula de jornalismo da emissora que não tem interesse em apresentar os debates eleitorais de 2022, durante a corrida para presidente. Embora oficialmente o canal trate como tudo igual e que o titular do principal jornal do país será o mediador dos embates entre os candidatos a presidente, não é bem assim e a emissora já busca até um plano B, isso porque ele deixou claro que sua decisão é com base no medo da perseguição que vem sofrendo.
O NaTelinha apurou que existe uma corrida nos bastidores do jornalismo da Globo depois que Bonner deixou clara sua resistência com a ideia de mediar os dois debates presidenciais em 2022. Ele já vem alegando há muito tempo cansaço e até chegou a dar entender que pretende se aposentar muito em breve.
Acontece que William disse mais de uma vez que, desde 2018, com o crescimento do bolsonarismo, os ataques ao jornalismo profissional o deixaram muito tenso. Antes, um grande entusiasta das redes sociais, o jornalista chegou a abandonar o Twitter e acusar os usuários de lançar hate gratuito. O chefe do JN também já afirmou a Pedro Bial, durante o Conversa Com Bial em 2020, que passou mais de dois anos sem fazer nenhum programa de entretenimento, como ir ao shopping ou cinema porque era xingado por bolsonaristas.
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Isso tem pesado nas decisões do profissional e ele comunicou à direção da emissora que não quer ser o rosto da Globo nas eleições 2022. Tudo é tratado de forma muito sigilosa, segundo uma fonte informou à reportagem, principalmente porque a família Marinho e Ali Kamel estão tentando convencê-lo a mudar de ideia a todo custo. Inclusive já houve uma promessa de que essa seria a última vez que Bonner mediaria um debate, mas por ora, ele segue irredutível.
Ainda que ninguém cogite oficialmente que, de fato, William Bonner irá cumprir a promessa e não aceitará mediar os debates eleitorais para presidente, a Globo corre contra o tempo e já busca um plano B para o caso de não haver acordo. A partir daí, há alguns nomes que estão em alta nos bastidores da emissora e que poderão ganhar a oportunidade de substitui-lo. O apresentador do JN é o responsável por mediar os debates presidenciais do primeiro e segundo turno desde 2002.
Neste momento há três nomes que surgem como fortes indicados para o caso de Ali Kamel não convencer seu pupilo de voltar atrás e permanecer à frente do embate entre os candidatos a presidente. Em primeiro lugar aparece Renata Vasconcellos, considerada natural substituta, já que também é titular do principal jornal do país e experiente no trato com presidenciáveis, pois os entrevistou em 2018.
Além dela, a Globo considera dar uma oportunidade para César Tralli, que se destacou à frente do SP 1ª edição e sempre foi muito elogiado por sua firmeza com candidatos ao governo do estado de São Paulo. Atualmente ele assumiu o comando do Jornal Hoje e ganhou destaque nacional. Correndo por fora está Andreia Sadi, que é considerada o principal nome do jornalismo dos bastidores de política do país. Os três têm chance, mas a prioridade segue sendo Bonner.
Procurada, a Globo negou que exista plano B e afirmou que William Bonner irá apresentar os debates presidenciais em 2022.
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