Publicado em 25/02/2022 às 16:14:39,
atualizado em 25/02/2022 às 16:16:12
Franz Vacek, superintendente de Jornalismo, Esporte e Digital da RedeTV!, surgiu como comentarista do conflito entre Rússia e Ucrânia no RedeTV! News da última quinta-feira (24). Essa não é a primeira vez que o jornalista fala sobre uma guerra no país do leste europeu.
Há oito anos, como correspondente internacional, Vacek cobriu a última guerra ucraniana e foi o primeiro repórter brasileiro a entrar na região. "Eu estive na Ucrânia durante o conflito com a Rússia em 2014, que culminou na anexação da Crimeia ao território russo", destacou ele, ao se apresentar.
O jornalista ressaltou que as reações internacionais na época foram muito tímidas e impuseram sanções frágeis e nenhuma resposta militar, o que encorajou ainda mais o expansionismo territorial de Vladimir Putin, que não se deparou com ações rígidas no passado.
Vacek reconhece que não é fácil para nenhum exército enfrentar a Rússia, segunda maior potência militar do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Sem contar no risco de uma guerra nuclear e nos interesses geopolíticos.
"É bem verdade que, quando cobri a guerra na região em 2014, aprendi que a realidade local é diferente dos olhos ocidentais. Enquanto Kiev queria a aproximação com a Europa Ocidental, a maioria da população na Crimeia, de origem russa, comemorava a anexação. Mas nunca há motivos que sustentem uma guerra. Será que só resta ao mundo observar o início de uma nova Guerra Fria?", questionou ele, ao final de sua participação no telejornal.
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Vivendo em conflito com a Rússia, a Ucrânia vem tentando se proteger como pode. E para isso, um canal de TV local transmitiu instruções de como se deve preparar coquetéis molotov para combater as tropas russas.
O Ministério da Defesa da Ucrânia pediu à população do distrito de Obolon, perto da capital Kiev, que preparem suas defesas. Em uma publicação numa rede social, também pediu que os moradores pacíficos da região tenham cautela e se puderem, não saiam de casa.
"Pedimos aos cidadãos que informem sobre a circulação dos equipamentos! Faça coquetéis molotov, neutralize o ocupante! Moradores pacíficos, tenham cuidado! Não saiam de casa", publicaram no Twitter.
No Facebook, o ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov afirmou que mais de 18 mil armas foram distribuídas à população. "Só em Kiev já existem 18 mil submetralhadoras e munições, que já foram distribuídas e continuarão a ser distribuídas aos combatentes das Forças Armadas ontem e hoje", disse.
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