Publicado em 15/02/2022 às 21:57:26,
atualizado em 15/02/2022 às 22:12:47
Durante o Jornal Nacional desta terça-feira (15), William Bonner aproveitou o espaço do noticiário para fazer comentários sobre Arnaldo Jabor, cronista do programa por anos, morto nesta terça-feira (15), vítima de complicações por causa de um AVC. Ao informar sobre o falecimento do cineasta, o âncora enalteceu o papel que Jabor teve na área artística e jornalística do país ao longo do tempo.
"Ele era um desses nomes da cultura nacional que era capaz de despertar imediatamente a memória afetiva das pessoas, porque milhões desses milhões de brasileiros se habituaram, nas últimas duas décadas, às crônicas do Jabor aqui na Globo, no Jornal Nacional ou no Jornal da Globo. Muitos brasileiros, milhões deles, conheceu o Arnaldo Jabor de muito antes: O Jabor cineasta", começou.
Na sequência, o legado do cineasta foi apresentado no jornal, bem como seu trabalho diante das câmeras como cronista dos noticiários da Globo. Logo após, Bonner voltou a elogiar o colega e contar curiosidade da relação deles.
"Eu posso dizer que o tive o prazer de trabalhar diretamente com o Jabor no Jornal Nacional, aqui mesmo no Rio de Janeiro, onde a gente apresenta o JN, e também por telefone quando ele estava em São Paulo e gravava de lá a participação dele. Foi um período riquíssimo pra mim, pra todos nós, porque a hora em que ele escolhia um tema para comentar e dividir com a gente aqui, ou quando ele pedia que a gente indicasse um tema para crônica, era o momento em que a inteligência dele mostrava como um intelectual não precisa ser carrancudo", contou.
"O Jabor era um sujeito extremamente divertido. A gente ria, mais ria muito com ele por aqui. Eu mesmo brincava de chamar o Arnaldo Jabor de Arnaldo Jubão por causa daquele cabelo dele. Ele olhava pra mim com uma cara quando eu chamava ele de Jubão... Mas ele adorava. Era uma marca registrada dele aquele cabelo. Quem trabalhou, quem conviveu com Jabor teve a dimensão dessa pessoa brilhante e cativante que ele foi", completou.
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Arnaldo Jabor, cineasta, cronista e jornalista morreu nesta terça-feira (15), aos 81 anos de idade. Ele estava internado desde dezembro no Hospital Sírio-Libanês, região central da capital paulista.
O jornalista sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) e estava hospitalizado desde a então. A família informou que ele veio a óbito por volta da meia-noite, em virtude das complicações causadas pelo AVC.
O profissional já foi indicado à Palma de Ouro de Melhor Filme no Festival de Cannes por ter dirigido o filme Eu Sei que vou Te Amar (1986). Ele também era colunista dos telejornais da Globo desde 1991. Famosos lamentaram a morte do cineasta.
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