Neto cogita deixar a Band para entrar na política

O apresentador Neto revelou que pode deixar a Band em breve e pensa em embarcar no mundo político. Em seu canal do YouTube, o titular do programa Os Donos da Bola declarou que cogita se candidatar ao cargo de senador. Porém, ele não revelou se pretende concorrer em 2022 ou em outra oportunidade.

“Nunca pensei em entrar para a política. Sempre achei que não ia acontecer. Mas, do jeito que está o mundo, a gente, talvez sim. Um senador, pode ser?", afirmou o ex-jogador e ídolo do Corinthians. Nos últimos meses, ele tem se posicionado politicamente.

No mês passado, ele foi entrevistado pelo podcast PodPah e afirmou que não gostaria de encontrar pessoalmente o presidente Jair Bolsonaro. O comunicador não esconde sua insatisfação com a gestão do atual chefe do Executivo.

“Eu jamais, na minha vida, me encontraria com ele [Bolsonaro], jamais ficaria perto dele. Não tenho o mínimo de estômago pra isso”, comentou. “Se vocês mais jovens não se posicionarem, nós não vamos ter um mundo melhor”, acrescentou.

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Neto e o Corinthians

Antes de concorrer ao cargo de senador, Neto pode disputar a próxima eleição presidencial do Corinthians. Ele já confessou que quer comandar o clube alvinegro paulista e revelou aos telespectadores que possui contrato com a Band até 2023, mas que existe a possibilidade de interromper o acordo para poder realizar seu sonho.

“Eu tava falando em relação a 2023 para me candidatar à presidência do Corinthians e é uma coisa que tô pensando sério, mas aí depende do que a Band vai pensar. Eu tenho contrato aqui na Band até 2026 se eu não tiver errado e aí a Band pensa nisso junto comigo”, relatou em agosto deste ano.

Além de receber autorização da Band para ser candidato a presidência do Corinthians em 2023, Neto também tem buscado ampliar o número de votantes no clube no qual é ídolo. O apresentador relatou que seu grupo quer que sócios torcedores tenham direito a voto.

“A gente tá tentando mudar que não seja só o curral participe dos votos, que seja também para o Fiel Torcedor tenha o direito de votar, porque não pode mais ser coronelismo”, afirmou.