Publicado em 30/06/2021 às 07:44:00
Sikêra Jr. é conhecido por falas polêmicas, muitas vezes consideradas preconceituosas, e isso ocorreu mais uma vez na semana passada, quando atacou uma campanha publicitária voltada para o Orgulho LGBTQIA+. Ele xingou homossexuais de “raça desgraçada” durante o Alerta Nacional e perdeu patrocinadores, que deixaram claro que não queriam se associar ao comunicador. Só que o jornalista é reincidente neste tipo de situação e segue na televisão há anos.
No ano passado, ele xingou a apresentadora Xuxa Meneghel e enfrenta uma batalha judicial contra ela. Na ocasião, ele associou o livro dedicado para crianças, que fala de um casal lésbico que tem uma filha, a pedofilia e foi muito criticado nas redes sociais.
Sikêra também foi processado por uma modelo trans, que interpretou Jesus Cristo na Parada LGBTQIA+. O jornalista ainda atacou o ativista Agripino Magalhães, o que irritou o rapaz e mais uma ação contra ele acabou sendo aberta.
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No início do mês de agosto do ano passado, Sikêra Jr fez declarações pesadas ao falar sobre um crime praticado por duas lésbicas e acabou envolvendo a modelo Viviany Belboni, famosa por performar na Parada LGBTQI+ de SP vestida de Jesus Cristo.
Sikêra ilustrou parte da matéria com uma foto de Viviany, que não tinha nenhuma relação com a notícia do crime. Durante a fala, o apresentador chamou a trans de “lixo”, “bosta” e “raça desgraçada”.
Segundo informações da Folha de S. Paulo, o apresentador foi processado e condenado a pagar 30 mil reais por tê-la ofendido. A defesa de Sikêra informou que ele "apenas emitiu opinião sobre movimentos que, como a Parada Gay e seus adeptos, tratam com chacota os símbolos do cristianismo."
Sikêra Jr associou Xuxa Meneghel a pedofilia para comemorar a vitória contra a rival nos tribunais. A "rainha dos baixinhos" havia exigido a retirada do Alerta Nacional do ar, por ter sido ofendida pelo apresentador da RedeTV!, porém, teve o pedido negado pela Justiça.
"Não vou desejar nada a essa senhora, porque já é uma senhora. Agora é com a Justiça, você não pode recorrer. Não vou mais promovê-la, a senhora quer promoção. O que tenho para dizer à senhora é o seguinte: que Jesus Cristo tenha dó da sua alma, porque o que a senhora está fazendo com as crianças, e não é de hoje, é terrível, é inaceitável", disse Sikêra em novembro do ano passado.
O que é "terrível e inaceitável", para Sikêra, é o livro recém-lançado por Xuxa, Maya: Bebê Arco-íris, em que a apresentadora conta a história de uma criança com duas mães. Ele associa homossexualidade a pedofilia com frequência em seu programa.
Toda essa confusão começou quando Xuxa protestou contra Sikêra Jr após Luisa Mell ter compartilhado um vídeo do apresentador exibindo o estupro de uma égua e rindo do ato de zoofilia, exibido pela RedeTV! em 21 de outubro. Ao invés de explicar por que fez piada com um abuso de vulnerável, o apresentador disparou provocações e contra suas duas opositoras.
Jovens apareceram atacando uma igreja e obras religiosas foram destruídas. O apresentador ficou irritado e atacou os homossexuais em geral. "Imaginem se fosse uma bandeira do orgulho gay e eu rasgasse ela? Alguém rasgasse? Ave maria! A hashtag tava comendo o fígado de quem fizesse isso. Já aparecia os líderes… Tem um ‘cabra’ safado lá em São Paulo, que é suplente de ‘baitola’, de ventão. Vai dar teu ‘caneco pra lá’. Isso é coisa de vagabundo, giletão. É por isso esse mundo está na merda", disparou.
Agripino Magalhães, ativista da causa LGBTQIA+, soube do ocorrido e entrou com um processo contra o jornalista. "Denunciarei ao MP [Ministério Público] estadual. Vou pedir ao MPF [Ministério Público Federal] para retirar a concessão pública da TV. Vou pedir tempo na TV para ir falar a verdade. Vou pedir indenização por danos morais", explicou.
Em 2019, Sikêra Jr. ainda não fazia parte do casting da RedeTV!, mas já era muito conhecido nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Durante seu programa no Alerta Amazonas, ele criticou a participação de Preta Gil em várias Paradas LGBTQIA+ e o fato dela ter colaborado numa música em homenagem à irmã Dulce.
"Mulher que canta em cima de uma parada gay, ofendendo todas as religiões, e hoje me aparece num clipe da TV Globo… ‘Oh mãezinha do céu, minha santa’”, comentou. “O que eu achei hipocrisia é dona Preta Gil cantando, falando de santa, quando ela não tem nada de santa e faz o que ela faz em cima do trio elétrico. Defende outra área, outro tipo de gente, outro tipo de família. Essa é minha opinião, está dada e tchau”, acrescentou ele.
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