Publicado em 15/03/2021 às 17:16:00,
atualizado em 15/03/2021 às 17:16:24
A médica cardiologista Ludhmila Hajjar, responsável pelo tratamento do apresentador Geraldo Luís contra a Covid-19, que foi cogitada para assumir o cargo de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, revelou que sofreu ameaças de morte. Em entrevista para a GloboNews nesta segunda-feira (15), a profissional relatou que teve pessoas que tentaram invadir o hotel onde ela está hospedada, em Brasília. Apesar de ter recebido o aval do presidente da Câmara, Arthur Lira, Ludhmila não quis fazer parte do governo de Jair Bolsonaro.
“Divulgaram meu celular em redes sociais. Imagina? Eu sou uma médica, preciso atender meus doentes. Eu recebo mais de 300 chamadas, ameaças de morte. Houve uma tentativa de entrar no hotel no qual eu estou em Brasília. Houve ameaças a minha família. Tudo que você imaginar de pessoas que eu só posso considerar que estejam lutando para o Brasil dar errado, eu sofri”, desabafou a médica.
Apesar dos ataques que vem sofrendo, ela ressaltou que é médica e favorável a defesa da vida. Ludhmila Hajjar disse que acredita que o país possa melhorar, desde que o Ministério da Saúde esteja nas mãos de um profissional qualificado e que saiba como combater a Covid-19.
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“Mas, em nome do Brasil, eu sou uma médica que cuida do povo, que acredita no povo. Eu tenho certeza que, uma boa gestão [pode salvar vidas], com uma pessoa qualificada, que tenha conhecimento de doentes, principalmente doentes graves”, comentou Hajjar.
A escalação de Ludhmila Hajjar para o Ministério da Saúde seria uma mudança de estratégia do governo em relação à pandemia, ainda segundo a CNN Brasil. Segundo fontes ouvidas pelo veículo, a médica daria foco à vacinação e não abriria mão de seus posicionamentos para o combate à proliferação do coronavírus.
Contudo, jornalistas que cobrem a área política do país disseram que Ludhmila se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro e, após escutar a proposta do governo, recusou o cargo. Até o momento, não foi oficializada a saída de Pazuello, que chegou a dizer que não deixou o Ministério.
Desde o início da pandemia, ela já atendeu figuras importantes do cenário político, como o atual presidente da Câmara, Arthur Lira, e o ex-ocupante do cargo, Rodrigo Maia, além de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
Outro de seus pacientes é Geraldo Luís, da Record, que no sábado (13) recebeu alta da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. Ele segue recebendo tratamento médico para se recuperar da Covid-19 em um quarto da unidade de saúde. A profissional também é responsável pelo tratamento do sertanejo Edson, da dupla com Hudson.
Formada pela Universidade de Brasília em 2000, ela é professora da USP (Universidade de São Paulo) e foi eleita como uma das seis brasileiras de destaque no combate à pandemia. Ela também já foi responsável por setores de hospitais como o Sírio-Libanês e o Paulistano e São Luiz.
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