Publicado em 09/02/2021 às 04:00:00,
atualizado em 09/02/2021 às 09:23:27
A nova direção de dramaturgia da Globo parece realmente disposta a deixar para trás a marca de Silvio de Abreu no comando do departamento e a nova decisão diz respeito à produção de minisséries. José Luiz Villamarim, novo chefão da área, já avisou que o canal voltará a investir no formato e solicitou espaço na programação para a exibição na TV aberta.
Segundo apurou o NaTelinha, assim que assumiu a função, Villamarim quis saber o que motivou a Globo de ter retirado da programação as minisséries e ninguém soube explicar, apenas que havia sido decisão de Silvio de Abreu. Como não havia nenhuma proibição por parte do departamento de programação, ele autorizou que histórias curtas voltassem à pauta.
Uma fonte confirmou com a reportagem que coube a Edna Palatinik estudar projetos que estavam engavetados para se investir e o primeiro já foi até escolhido. Trata-se de uma produção com a assinatura de George Moura, autor que já é acostumado com o formato porque escalou sua subida na Globo justamente com histórias mais curtas, como o remake de O Rebu (2014) e Onde Nascem os Fortes (2018), ambas dirigidas por Villamarim. A primeira contou com 36 e a última foi ao ar com 53 capítulos, ambas na segunda faixa da emissora, já perto da meia-noite.
O roteiro aprovado pela equipe de Palatinik recebeu o título provisório de Paraíso Perdido e vem sendo tocado em parceria com Sérgio Goldenberg e estava sendo preparada para ir ao ar exclusivamente no Globoplay, mas com o interesse do diretor de dramaturgia em voltar a investir no formato para a TV aberta, foi ajustada para ser exibida no formato de minissérie com 40 capítulos.
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A história será uma adaptação de quatro peças de Nelson Gonçalves e o primeiro bloco de episódios já foi até aprovado por Palatink e encaminhado para Villamarim, que gostou do projeto e agora avalia os capítulos para dar o ok. Caso tudo dê certo, a trama entrará em processo de pré-produção no segundo trimestre do ano e as gravações poderão acontecer a partir de setembro, embora ainda dependa do ritmo de retorno do funcionamento normal dos Estúdios Globo, por conta da pandemia do novo coronavírus que deixou o espaço aberto apenas para gravações de novelas.
Villamarim queria que o projeto fosse ao ar ainda em 2021, mas isso já foi descartado porque não há tempo para retomar o ritmo normal de gravações, o que inviabilizaria colocar a produção no ar. E minisséries terão um ritmo ainda mais lento, já que a nova cúpula quer um apuro maior com a produção, como já vem acontecendo em Nos Tempos do Imperador, que virou uma espécie de obra fechada por causa da pandemia.
Não são apenas as minisséries que estão no radar de Villamarim. O diretor já avisou que quer projetos de microsséries para o início do ano. Ele foi o diretor dos projetos O Canto da Sereia (2013) e Amores Roubados (2014) e quer voltar a investir nesse formato como forma de abrir a programação noturna da Globo na espera pelo início de nova temporada do BBB, que costuma começar na última semana de janeiro.
Para isso, o diretor solicitou a Palatinik que busque entre os roteiristas contratados e também entre autores que estão sem contratos, projetos de tiro curto, entre 04 e 12 episódios e que possam ser filmados para encaixar na programação da Globo de janeiro. A ideia, inclusive, é já ter algo pronto para estreia em 2022.
Com isso, o formato estabelecido por Silvio de Abreu, de reutilizar filmes como minisséries no início do ano, ou mesmo investir em produções de conteúdo original Globoplay depois de curta janela, como acontece com O Arcanjo Renegado, deverá ser deixada de lado.
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