Publicado em 08/11/2019 às 04:57:06
A Record já está planejando sua programação de 2020 e a palavra de ordem entre seus profissionais seria conquistar não apenas a segunda colocação no Ibope, mas voltar a ter repercussão. A direção teria identificado que os programas do canal não estão caindo na boca do povo, como ocorreu num passado nem tão distante.
Segundo apurado pelo NaTelinha, a alta cúpula da emissora do bispo Edir Macedo teria apontado que pouco se fala das atrações produzidas pela empresa, principalmente na área de entretenimento. Uma das comparações sobre a falta de repercussão aconteceu entre Hora da Venenosa e o Fofocalizando.
O quadro apresentado por Fabíola Reipert tem sido líder de audiência no horário vespertino, com médias de 8 a 10 pontos. Já o programa de fofocas do SBT fica na casa dos 6. Mesmo assim, o conteúdo e os próprios participantes do vespertino da emissora de Silvio Santos geram mais rebuliço entre o público.
A emissora também estaria decepcionada com a repercussão de A Fazenda, que está bem abaixo do ano passado. Só que há uma explicação: os programas da casa estão usando poucos os assuntos do reality – exceto o Hoje em Dia –, além de não ter mais o talk show apresentado por Fábio Porchat.
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Relatos ouvidos pela reportagem apontaram que m ponto de convergência na avaliação da cúpula da Record é de que os programas não têm pautado a mídia em geral, diferentemente da Globo – algo que sempre ocorreu – e o SBT, com atrações como o Programa Silvio Santos, The Noite e o Programa da Maisa.
Um dos maiores exemplos de que a emissora não tem repercutindo como em outros anos é no setor de dramaturgia. Em 2015, o canal fez muito barulho com Os Dez Mandamentos, inclusive chegando a liderar contra A Regra do Jogo, novela das nove da Globo na época, e pautando diversas atrações da Record e outros canais e sites voltados para o entretenimento.
Já Topíssima, mesmo cercada de diversas viradas, tendo cenas de aborto, acidente aéreo, assassinato, sequestro e tráfico de drogas, pouco vem repercutindo, apesar de sempre ficar no top 4 de maiores audiências da Record.
O jornalismo é outro ponto que estaria preocupando a emissora. No ano passado, o canal conseguiu atrair os olhos do público com uma entrevista exclusiva com Jair Bolsonaro na época em que ele concorria à presidência da República. Neste ano, mesmo com a aproximação com políticos bolsonaristas, não houve muitos comentários sobre o trabalho da emissora.
A ideia das mudanças no setor é que pautas exclusivas sejam buscadas e maior liberdade para que reportagens investigativas recebam destaque no Domingo Espetacular.
Fontes ouvidas pelo NaTelinha explicaram que a Record quer recuperar a segunda colocação isolada do Ibope e enxerga que a repercussão é a melhor maneira de conseguir ter seu público de volta. As mudanças para 2020 têm esse objetivo.
Mesmo com a crise no país, a direção acreditaria ser possível investir menos, mas fazer barulho, como o SBT. Buscar temas controversos e polêmicos, pautando a mídia toda com a sua programação, seria a meta.
Quanto mais falada, mais pessoas vão se interessar em acompanhar a grade da emissora. Algo que já aconteceu em 2009, quando o principal foco era ultrapassar a Globo na audiência. Apesar de não conseguir chegar perto da sua principal concorrente na ocasião, a Record era muito falada, tendo como seu-carro chefe o jornalismo e a dramaturgia.
A prova deve começar aos domingos. Com a ida de Sabrina Sato para o Domingo Show, o canal buscará rivalizar com os programas do SBT e voltar a pautar a imprensa com quadros polêmicos e entrevistas chamativas.
Procurada pela reportagem, a assessoria de comunicação da Record não se pronunciou até a publicação da matéria. Caso o façam, o texto será atualizado.
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