Publicado em 25/02/2024 às 21:01:16,
atualizado em 25/02/2024 às 21:09:41
Neste domingo (25), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) demonstrou uma postura contida ao encerrar sua participação no ato ocorrido na Avenida Paulista, onde evitou tecer críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Durante o evento, Bolsonaro endossou o discurso proferido pelo pastor Silas Malafaia, defendendo que este apenas abordou "fatos".
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"Malafaia [falou] fatos. Fatos. No meu entender, ele não extrapolou em nada. Foram fatos e isso você tem que respeitar. Faz parte da história", afirmou o ex-presidente, respaldando as declarações do pastor.
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Questionado por uma jornalista sobre sua concordância com as declarações de Malafaia a respeito do ministro Alexandre de Moraes, o ex-presidente optou por não se pronunciar diretamente sobre o assunto.
Malafaia havia acusado o ministro de planejar um suposto plano para prender Bolsonaro, porém sem apresentar qualquer prova concreta que respaldasse suas alegações.
Diante da pergunta da jornalista, Bolsonaro enfatizou: "Não vou... Não vou... Fatos! Fatos! Fatos!", evidenciando sua decisão de não responder diretamente à indagação, mantendo-se alinhado à ênfase nos "fatos" apresentados por Malafaia durante o ato na Avenida Paulista.
Veja o vídeo:
No começo do mês, o ex-presidente Jair Bolsonaro convocou seus apoiadores e aliados políticos para participarem de um ato em seu favor na Avenida Paulista, em São Paulo. A manifestação que ocorreu hoje, organizada pelo pastor Silas Malafaia, reuniu uma multidão de simpatizantes do ex-presidente, que expressaram seu apoio.
Bolsonaro, em seu discurso, negou veementemente ter planejado um golpe de Estado, embora tenha admitido a existência de uma minuta relacionada ao assunto.
Entretanto, o ex-presidente e alguns militares, juntamente com seus aliados políticos, estão sob investigação da Polícia Federal por uma alegada tentativa de golpe de Estado.
De acordo com as investigações em curso, o ex-presidente e seu grupo teriam supostamente tramado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com o objetivo de manter Bolsonaro no poder.
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