Publicado em 29/11/2023 às 20:50:00
Com a confirmação da indicação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Lula (PT) está em busca de um sucessor para o cargo de ministro da Justiça. Entre as opções, o petista tem enfatizado a preferência por um perfil feminino, destacando a possibilidade de escolher uma mulher para ocupar a pasta.
De acordo com o que apurou o NaTelinha, o nome da ministra do Planejamento, Simone Tebet, é o mais citado por integrantes do governo. No entanto, Tebet afirmou a jornalistas que ainda não foi sondada para o cargo, mantendo suspense sobre a sua possível indicação.
Formada em direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é advogada, especialista em ciência do direito pela Escola Superior da Magistratura e mestre em direito do Estado pela PUC-SP. Além da formação acadêmica, Tebet também tem uma trajetória política sólida. Foi senadora por Mato Grosso do Sul por três mandatos, presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado e candidata à Presidência da República nas eleições de 2022.
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A indicação de para o Ministério da Justiça seria uma forma de Lula prestigiar uma mulher e, ao mesmo tempo, reforçar a presença do PMDB no governo. A ministra é filiada ao MDB, partido que faz parte da base de apoio do governo.
Outra alternativa que voltou a circular entre os auxiliares de Lula é o da presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann. A opção por Gleisi já havia sido considerada há dois meses, quando o nome de Dino começou a ganhar força para o STF. No entanto, a falta de um substituto para a presidência do PT pode ser um obstáculo para essa escolha.
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Apesar da preferência por uma mulher, entre os homens, o nome de Ricardo Lewandowski é a opção preferida por Lula. O ministro aposentado do STF, que integra a comitiva do presidente na COP-28, nos Emirados Árabes, é visto como um candidato com experiência e conhecimento necessários para assumir a pasta da Justiça.
A expectativa é que o presidente Lula (PT) discuta pessoalmente o assunto com o ex-ministro durante sua viagem pelo Oriente Médio e Alemanha. Lewandowski faz parte da comitiva brasileira por conta de sua atual posição como presidente do Conselho Jurídico da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
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