Lula não pretende escolher mulher para o STF

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não decidiu quem vai indicar para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) que será aberta com a aposentadoria de Rosa Weber, em outubro. Embora haja pressão popular para que ele selecione outra mulher, a tendência é de que um homem seja o escolhido.

De acordo com o jornalista Guilherme Amado, interlocutores diretos de Lula afirmaram que o critério da confiança e dos anos de convivência segue sendo o mais importante para o petista. O NaTelinha ouviu de fontes no Planalto que a tendência é de que um homem seja escolhido.

VEJA TAMBÉM

• Tensão no ar

  CNN Brasil fura a Globo com conclusão da PF de que Bolsonaro sabia de plano para matar Lula
• Nada disso

  Adriane Galisteu se revolta contra acusações de ser estúpida com Sacha: "Chocada"
• Análise

  Chega Mais faz o SBT perder sua identidade e tem desconexão com a dona de casa
• Diego Lozano

  Novo jurado do MasterChef promete temporada completamente diferente: "Outra proposta"

Por isso, estão no páreo para valer Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Flávio Dino, ministro da Justiça, e Jorge Messias, advogado-geral da União. Aliados do presidente garantem que há diversos nomes qualificados de candidatas mulheres para a vaga, mas Lula não considera que tenha convívio suficiente com nenhuma delas.

+ "Os malucos ainda estão por aí", diz Lula sobre bolsonaristas radicais

+ Assessoria confirma que Lula passará por cirurgia

A decisão sobre a indicação deve ser tomada em breve. Lula deve levar em consideração diversos fatores, incluindo a qualificação do candidato, o equilíbrio político do STF e a perspectiva de aprovação no Senado Federal. O primeiro nome indicado pelo petista foi se deu ex-advogado Cristiano Zanin, que teve aprovação fácil entre os senadores.

Como Weber deve se aposentar apenas em outubro, Lula deve indicar o próximo nome ainda em 2023, mas provavelmente apenas no final de novembro, o que significa que o escolhido ou escolhida deverá passar por sabatina no Senado apenas em 2024.