Preço em queda

Secretário de Lula diz que brasileiros voltaram a comer picanha

Segundo ele, isso é sinal de crescimento econômico


Foto de uma picanha frita
Picanha está de volta? - Foto: Reprodução/Internet

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, disse em entrevista à Veja que as pessoas estão voltando a fazer churrasco com picanha. Segundo Mello, isso é um sinal de que a economia brasileira está se recuperando.

Ele afirmou que o governo está tomando medidas para estimular o consumo, como o lançamento do programa Desenrola (de renegociação de dívida), o corte de impostos sobre carros populares, o Plano Safra e a reforma tributária.

O secretário negou que os programas sejam desenvolvidos para atender a uma faixa de renda específica. Afirmou que a prioridade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é "quem precisa mais, mas com a preocupação de que toda a sociedade consiga prosperar".

Mello afirmou que a volta do churrasco de picanha "beneficia o conjunto da sociedade". "Não dá para segregar, a sociedade é um conjunto. E ela tem que ser pensada nesse conjunto, mas sempre pensando naqueles que mais precisam", disse.

O secretário do Ministério da Fazenda citou como exemplo os efeitos esperados com a ampliação do crédito pelo Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). "Isso atinge diretamente a classe média, mas também indiretamente porque as pequenas e médias empresas são as que mais contratam. É muito importante pensar nos impactos de forma mais ampla, para você conseguir gerar os efeitos multiplicadores de renda e emprego", afirmou.

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O Ministério da Fazenda subiu de 1,9% para 2,5% a projeção para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) deste ano. A nova estimativa foi divulgada na última quarta-feira (19).

Sobre a reforma tributária, que está em análise no Congresso, Mello afirmou ser uma medida com capacidade de reconstruir alguns mercados e incentivar investimentos. Disse haver "uma aposta dos investidores internacionais que estão vendo que vale a pena entrar no nosso mercado". Segundo o secretário, com a medida, o governo está "criando a capacidade do país de ser um reduto de crescimento produtivo e inovador".

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