Alckmin pressiona e manda duro recado ao Banco Central

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou nesta segunda-feira (24) que o governo tem expectativas de que o Banco Central inicie um corte na taxa básica de juros, a Selic, durante a reunião da próxima semana.

"Esperamos que, na próxima reunião do Copom, ocorra uma redução da Selic e que essa tendência seja mantida. Os juros futuros já estão em declínio. O problema não foi apenas o aumento significativo para 13,75%, mas sim a manutenção em níveis tão elevados por tanto tempo. Todas as medidas estão sendo tomadas para promover a redução das taxas de juros", pressionou.

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O pronunciamento ocorreu durante a participação de Geraldo em uma reunião do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi) em Brasília, marcando a primeira vez que um ministro do governo Luiz Inácio Lula da Silva integra o encontro do colegiado.

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O Comitê de Política Monetária (Copom) realizará sua reunião nos dias 1º e 2 de agosto, e as projeções do mercado financeiro indicam uma possível redução dos juros entre 0,25 ponto e 0,5 ponto percentual. Mas a queda das taxas virou uma guerra particular entre o BC e o governo Lula (PT), que vem tecendo inúmeras críticas à entidade e até insinuando que Campos Neto, presidente do Banco Central, trabalha para Jair Bolsonaro (PL).