Publicado em 09/01/2024 às 20:45:00,
atualizado em 10/01/2024 às 11:18:30
É tempo de Renascer. É com esse mote que a Globo estreia, no próximo dia 22 de janeiro, sua nova novela das nove, uma superprodução que revisita, mais de 30 anos depois, uma obra prima de Benedito Ruy Barbosa, agora sob os cuidados de Bruno Luperi, neto do dramaturgo, e Gustavo Fernandez, diretor artístico. A saga de José Inocêncio, em meio à produção de cacau na região de Ilhéus, na Bahia, norteia uma teia de histórias que fala, acima de tudo, sobre amores, relações e família.
Nesta terça-feira (9), a emissora reuniu a imprensa, e o NaTelinha esteve presente, para uma conversa com o elenco da segunda fase do folhetim. Durante mais de duas horas, nomes como Marcos Palmeira, que dá vida ao protagonista do folhetim, Sophie Charlotte, Rodrigo Simas, Theresa Fonseca, Juan Paiva, Camila Morgado, Jackson Antunes, Ana Cecília Costa, Vladimir Brichta, Matheus Nachtergaele e o próprio Luperi abordaram como aquelas relações e dramas avançaram nessas mais de três décadas, e falaram também sobre as comparações inevitáveis com o original, um dos maiores clássicos da teledramaturgia brasileira.
+ Globo demite autores e entra em 2024 à procura de talentos para escrever novelas
Marcos Palmeira comentou que é normal que as pessoas tracem paralelos entre o José Leôncio de Pantanal, que ele protagonizou em 2022, com o José Inocêncio de Renascer. "É natural as pessoas compararem [os personagens dos dois remakes]. As semelhanças existem, a comparação vai existir. É o mesmo ator, é o mesmo autor, mais um remake e apenas dois anos depois. Mas eu não vejo o José Leôncio no José Inocêncio. Para mim, isso já me distancia bastante dos personagens. Um é do Brasil central e o outro do Nordeste. Tem uma questão regional forte neles, mas tem a coisa do filho rejeitado. [E para evitar repetições] eu conto muito com a ajuda dos diretores, especialmente do Gustavo Fernandez, que tem feito um trabalho primoroso e traz muita segurança, de não me deixar cair numa repetição. Estou muito atento a isso, mas também não estou amarrado", fala.
"[O José Inocêncio] foge do estereótipo do coronel, diferente do que foi feito há 30 anos pelo [Antonio] Fagundes. Hoje, ele mete a mão na massa, ele não é um coronel. Na verdade, ele é um dono de fazenda que produz, que faz acontecer. A gente mudou essa figura do coronel que fica dando ordens. Eles são todos parceiros. Isso vem muito desse espírito da agrofloresta, de um homem que trabalha e enxerga a natureza", explica.
VEJA TAMBÉM
"Depois de Pantanal, eu fiquei muito feliz de fazer esse personagem. Devo muita coisa ao Benedito. É uma novela que a gente começou sem rodeios, a gente vai no coração do cacau, no coração da Bahia, a gente vai direto para dentro da história. Benedito é um clássico, que fala de paixões, amores, inseguranças, relações equivocadas que se acertam, do humor nordestino, do jeito de ver a crise, de ver tudo com humor. A novela tem muito humor. É muito interessante esse antagonismo. Não existe o bom e o mau, eles são muito humanos. E o Bruno [Luperi] consegue trazer essa humanidade. O interessante é contar essa história e trazer novas camadas. Não é de novo fazendo aquela história, mas fazer uma nova história. É natural ter comparações [entre as duas versões], mas que me perdoem a viúvas de Renascer, mas é um novo Renascer", declara Marcos.
+ Globo bebe na fonte de Mar do Sertão para resgatar público com No Rancho Fundo
Juan Paiva, que agora vive o personagem que Marcos Palmeira interpretou no original de 1993, João Pedro, Theresa Falcão, a mocinha Mariana, e Rodrigo Simas, outro filho de José Inocêncio, José Venâncio, também abriram o jogo sobre os desafios de recontar a história de Renascer.
"Estou muito feliz de dar vida ao João Pedro. É uma novela linda que a gente está fazendo com muita cautela e cuidado. O João é um cara de muita força, de muita vitalidade, do suor, da lida, pé no chão. E que tem essa relação complicada com o pai, que ele tanto respeita e admira. João Pedro é esse cara que é distante da própria família e que ele não pode compartilhar suas dores, sentimentos, e tem que mostrar força o tempo todo, por mais que doa o coração. É um cara muito especial", cita Juan Paiva.
Theresa Fonseca também falou sobre Mariana, a mocinha da vez, personagem que traumatizou Adriana Esteves há 30 anos. "Ela é complexa e uma personagem que me desafia em lugares que eu não tinha visitado ainda. Mas eu me sinto amparada por todos. Mariana chega num jogo que já está estabelecido e muda tudo. Só que ela perde completamente o controle quando ela se apaixona tanto pelo pai quanto pelo filho. É uma personagem extremamente carente, bastante julgada e que busca aprovação o tempo todo. A cada dia que passa eu gosto mais da Mariana", confidencia.
"Falar de José Venâncio, é falar de relações, desse abandono. Ele hoje como adulto entende essa vontade de futuro que o pai tem com os filhos, só que ao mesmo tempo ela é muito dificultada com a distância e a falta de carinho. É a família despedaçada que ele tenta montar. É a base da minha trajetória como ator. Dar orgulho a esse pai. Respinga na relação de irmãos, de casa, de mãe, de pai, que é o que acontece. Estou muito feliz de estar fazendo parte disso, com essa direção muita delicada, esses colegas", revela Rodrigo Simas.
Vilã não morreu
Mulheres de Areia: Isaura tem reencontro emocionante com Raquel
Estreou na TV aos 7
Lembra dele? Ex-ator mirim, Matheus Costa virou galã e bomba na web
Quer tudo pra ela
Segredo ameaçado
Carta debaixo da manga
A partir do capítulo 100
Ex-casal
Desespero
Fim do casamento
Segredo?
Romance proibido
Atrás das grades
Após passagem de tempo
Furiosa
Fora de si
Fios ainda saudáveis
Milionário
Mais essa agora
Dor do luto
Sofrimento
Saiu
Tadinha