Publicado em 11/04/2021 às 07:30:09
A novela Império volta à tela da Globo a partir da próxima segunda-feira (12), substituindo Amor de Mãe. Por conta do agravamento da pandemia do coronavírus não foi possível que a emissora mantivesse uma trama inédita e, por isso, optou por nova reprise e a escolhida foi o folhetim de Aguinaldo Silva, que marcou o ano de 2014. A trama teve muitas curiosidades, inclusive uma vitória no Emmy Internacional, além de uma censura interna do próprio canal em cenas quentes e uma surpreendente mudança de atriz para o papel de Cora.
Império era uma novela muito esperada pelos telespectadores porque marcaria o retorno do novelista para a faixa depois de Fina Estampa (2011), novela que fez sucesso de audiência, embora fosse massacrada pela crítica. E conforme as notícias sobre o enredo começaram a chamar a atenção, o que atraiu os olhares foi o fim da parceria entre Aguinaldo Silva e Wolf Maya. Depois de muitos trabalhos juntos, eles não assinariam lado a lado a nova história, que teria a direção artística de Rogério Gomes, o Papinha, estreando no horário.
A novela chegou ao fim com média geral de 32,7 pontos, o que não foi considerado um sucesso à época, mas também passou longe de um fracasso. Ela aumentou os números do horário das 21h em três pontos, já que sua antecessora, Em Família, havia chegado ao fim com apenas 29,7 de média geral.
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Após uma primeira fase curta em que Marjorie Estiano viveu a vilã Cora, um novo elenco assumiu todos os personagens principais e o papel da antagonista coube a Drica Moraes. Acontece que a atriz teve um problema de labirintite grave e, por orientações médicas, ela não pôde continuar gravando, se afastando em definitivo do papel no final de novembro de 2014.
Menos de uma semana depois, uma reunião entre Aguinaldo Silva e Papinha definiu que Drica não voltaria mais, mas que Cora não iria morrer e nem ficaria desaparecida. Uma solução impensável e surpreendente foi anunciada: o retorno de Marjorie Estiano para o papel, com o rejuvenescimento da personagem e a justificativa para isso seria o amor doentio que ela tinha pelo Comendador (Alexandre Nero).
Na época, rumores circularam nas redes sociais sobre um suposto caso entre Marina Ruy Barbosa, que namorava Klebber Toledo, e Alexandre Nero, que estava com Karin Brusttolin, com quem se casou no ano seguinte. Porém, a atriz negou a história. “Nos entendemos muito bem. Mas os boatos de que estamos juntos não têm nenhum fundamento. Somos colegas de trabalho e estamos nos dedicando e trabalhando juntos para passar verdade nas cenas”.
Esse foi apenas o primeiro rumo que Marina Ruy Barbosa precisaria desmentir por conta de bastidores de uma novela de Aguinaldo Silva em que ela trabalhava. Em 2018, a atriz foi considerada o pivô da separação entre José Loreto e Débora Nascimento, já que a imprensa noticiou um possível caso dela com o colega de elenco em O Sétimo Guardião, o que também foi negado.
A Globo vinha de uma sequência de vitórias no Emmy Internacional, na categoria telenovelas e, por isso, quando Império apareceu como uma das indicadas, muito se falou sobre a chance da vitória de Aguinaldo Silva, o autor de maior Ibope dos últimos anos da Globo com outros trabalhos, mas que ainda não havia vencido a estatueta por um trabalho no Brasil.
A trama acabou se sagrando a vencedora e o feito é comemorado ainda hoje por parte do elenco e também pelo autor. Depois de Império, no ano seguinte a Globo voltou a vencer com Verdades Secretas, mas acabou aguentando um jejum de quatro anos, que somente foi quebrado em 2020 quando Órfãos da Terra faturou o prêmio.
Aguinaldo Silva ficou chateado porque as cenas de sexos foram cortadas de Império, no que pareceu uma decisão de censura interna da cúpula da Globo, com o cargo de direção de dramaturgia recém entregue para Silvio de Abreu. Ele escreveu um texto em seu antigo blog para falar sobre o assunto. “Até em Chiquititas tem mais cenas de sexo do que em Império'... Essa me doeu”, ironizou o dramaturgo. “Ué, sem sexo não existem famílias”, apoiou Alexandre Nero.
A Globo não mostrou cenas ousadas da novela porque não queria afastar o público e reduzir o número de audiência. Na época, o jornal Extra relatou que Rogério Gomes, o Papinha, regravou algumas cenas de Alexandre Nero e Marina Ruy Barbosa sem roupas. Nas cenas novas, eles filmaram vestidos. Um beijo gay no começo da trama também foi cortado.
Na época em que o elenco de Império começou a ser escalado, muitas informações sobre quem atuaria como Comendador surgiram na imprensa. O autor vinha de entregar o papel masculino de protagonista para Dalton Vigh por dois trabalhos consecutivos (Fina Estampa e Duas Caras), mas o princiapal nome não era ele, mas Milhem Cortaz era dado como o nome escolhido pelo autor Aguinaldo Silva.
Porém, como o ator estava na Record, o dramaturgo decidiu brigar por Alexandre Nero, que, na época, era considerado um dos nomes em asensão na Globo. Ocorre que o ator estava no ar como um dos vilões de Além do Horizonte (2013) e o artista deixou a trama na metade para se dedicar ao protagonista da faixa das 21h.
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